França impõe multa de 400 mil euros ao Uber por proteção insuficiente de dados
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Em novembro de 2017, o Uber revelou que os dados de 57 milhões de seus usuários, clientes e motoristas foram hackeados. A Cnil considera que o ataque poderia ter sido evitado "se tivessem adotado algumas medidas elementares em termos de segurança".
Na realidade, o aplicativo havia sido informada sobre a pirataria em novembro de 2016 pelos próprios hackers. A empresa havia dado a eles 100 mil dólares para que não revelassem as informações e apagassem os dados roubados.
"Após este incidente (...) fizemos várias melhorias técnicas na segurança de nossos sistemas. Também fizemos importantes mudanças em nossa gestão para garantir a transparência às autoridades reguladoras e aos clientes", indicou uma porta-voz da Uber nesta quinta-feira.
A empresa, que se declara "contente de colocar um ponto final neste capítulo sobre o incidente dos dados de 2016", afirma ter tirado "as lições" de seus "erros" e reforçado suas equipes de "especialistas de primeiro plano" no âmbito da segurança.
O Uber, que sofreu com vários casos de ataques virtuais, fechou em setembro um acordo amigável de 148 milhões de dólares com as autoridades americanas. Trata-se da multa mais importante já imposta no âmbito de um acordo após uma violação de dados.
Fonte: AFP