Huawei quer consolidar a utilização de modelo meteorológico de IA no Brasil

Huawei quer consolidar a utilização de modelo meteorológico de IA no Brasil

Correio do Povo conversou com o diretor de negócios e vendas da Huawei, Airton Melo, que detalhou o PanGu na Futurecom 2023

Vítor Figueiró

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A Huawei quer consolidar a utilização do seu modelo de previsão meteorológica através da Inteligência Artificial (IA) no Brasil. Batizado de PanGu, a ferramenta propõe apresentar uma precisão maior que "os métodos tradicionais", garante o diretor de negócios e vendas da Huawei, Airton Melo, em conversa com o Correio do Povo nesta terça-feira na Futurecom 2023. 

"A PanGu pega o sistema meteorológico, tem acesso a base de dados e consegue fazer uma previsão do que vai acontecer no futuro baseado no que aconteceu há 30 anos", explica Melo. "O sistema analisa um movimento, e a partir disso, indica o que vai acontecer nos próximos dias", acrescenta. 

Conforme o diretor da Huawei, isso acontece aliado à velocidade e a análise de dados próprios da IA que o ser-humano não tem capacidade. Ele citou como exemplo uma parceria da empresa com o governo da Indonésia. "Eles sofrem com chuvas inesperadas. Então, abriram o código e começaram a fazer essa análise com interpretação meteorológicas daquele determinado local. A resposta foi fantátisca".

A PanGu é a Inteligência Artificial Generativa da Huawei e chegou ao Brasil em agosto, ou seja, ainda está avançando pelo país. O desejo é ampliar esta influência.

O tema da prevenção aos desastres climáticos voltou ao centro do debate no Rio Grande do Sul com as enxurradas e enchentes de setembro. Segundo Melo, nestes casos, o sistema poderia contribuir futuramente com sensores colocados em vários pontos de risco no RS permitindo o acompanhamento e a prevenção de catástrofes se utilizando de dados oficiais de agências de acompanhamento do sistema meteorológico.


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