Jovem expert em Inteligência Artificial acredita que tecnologia irá empoderar humanidade

Aos cinco anos, ele deixou os brinquedos de lado e escreveu seu primeiro código de programacao. Aos nove, desenvolveu seu primeiro app para IOS. Aos 11, resolveu deixar a programação de lado e se tornou expert em Inteligência Artificial (IA). Hoje, Tanmay Bakshi tem 14 anos, tem uma parceria com a IBM e e um dos principais nomes experts no assunto. Ele participou Fórum Internacional de Comunicação Governamental em Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. Com uma visão bastante otimista sobre o tema, Bakshi vê a IA como uma forma de ampliar o nosso conhecimento e de usar a máquina como uma aliada na solução de problemas hoje restringidos à limitação humana.

Para o expert da IBM, a Inteligência Artificial vai nos empoderar. Segundo ele, AI significa mais “inteligência aumentada do que artificial” e pode ser utilizada tanto nas comunicações governamentais como pra auxiliar aqueles que não conseguem se comunicar naturalmente. Bakshi vê a área da saúde como um dos campos mais promissores para IA. “Nos EUA, em 2015, geramos bilhões de imagens no sistema de saúde. E é estimado que mais de 60% do tempo trabalho de um radiologista e usado em tarefas não interpretativa. Então, imagine quanta ineficiência existe com esses dados”, destacou.

“A Inteligência Artificial é muito natural para a gente. Por exemplo, os chat bots e conversational bots. Eles são muito naturais. Mas, na verdade, a IA formada por soluções matemáticas que apenas a fazem parecer inteligente”, destacou. “IA não é realmente inteligente, mas sim um conjunto de modelos matemáticos”. “Ela é fisicamente impossível de se tornar auto consciente. O IA realmente não sabe do que está falando. As pessoas é que colocam dados e treinam o IA”, ressaltou.

Para Bakshi, a IA nos parece uma coisa ruim porque fomos treinados a olhar para ela dessa maneira, como se fosse nos substituir. Mas, segundo ele, não “devemos temer a Skynet porque a Skynet não existe”. “A Inteligência Artificial vai substituir humanos, mas de uma maneira positiva, para o nosso benefício”, acredita. E não ser imediatamente, destaca. “vai ser gradual, vai levar algumas décadas para ser implementado. E quando retirarmos as pessoas de trabalhos manuais em detrimento do IA, elas poderão trabalhar em outros campos”, ressaltou.

Fonte: Márcio Gomes