Kim Jong Un celebra nova era da Coreia do Norte como "potência espacial"

Kim Jong Un celebra nova era da Coreia do Norte como "potência espacial"

Líder norte-coreano disse que o lançamento foi um "exercício do direito de legítima defesa"

AFP

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O líder norte-coreano, Kim Jong Un, celebrou uma "nova era de uma potência espacial" com familiares e cientistas após o lançamento bem-sucedido do primeiro satélite militar do país, informou a mídia estatal nesta sexta-feira (24).

Depois de duas tentativas fracassadas, a Coreia do Norte conseguiu colocar em órbita o satélite "Malligyong-1" na terça-feira, uma ação criticada por Washington e Seul como uma violação das resoluções da ONU contra o país comunista.

O lançamento foi um "exercício do direito de legítima defesa", disse Kim durante uma visita à agência espacial nacional, segundo a agência de notícias oficial KCNA.

O satélite ajudará a Coreia do Norte a proteger-se dos "movimentos perigosos e agressivos de forças hostis", disse Kim, saudando "uma nova era de uma potencial espacial".

A Coreia do Sul confirmou que o satélite foi colocado em órbita, mas disse que era muito cedo para dizer que estava funcionando corretamente, como afirma o Norte.

A mídia estatal norte-coreana afirmou que Kim já havia conseguido estudar imagens de bases militares dos EUA em Guam.

Nas imagens divulgadas por Pyongyang, Kim, acompanhado de sua filha Ju Ae, parabeniza os cientistas e programadores da Administração Nacional de Tecnologia Aeroespacial.

Em outras imagens, o dirigente realiza uma recepção com funcionários da agência aeroespacial, comandantes militares e políticos, além de sua filha e de sua esposa, Ri Sol Ju.

Todos os participantes "enviaram aplausos entusiasmados para expressar gratidão ao grande pai que finalmente garantiu o sucesso do lançamento", disse a KCNA.

Após o lançamento, Seul anunciou a suspensão parcial de um acordo militar de 2018 para aliviar as tensões com o Norte e enviou "recursos de vigilância e reconhecimento" para a fronteira.

Pyongyang qualificou esta decisão como "imprudente" e anunciou a suspensão total do acordo e o envio de tropas e novos equipamentos para a linha que divide a península coreana.


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