Nova plataforma do Procon resolve demandas cinco vezes mais rápido
Sucesso em inovação no instituto foi tema de palestra no South Summit
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Com a plataforma de atendimento Procon RS Digital, o órgão tem conseguido tratar, em dois dias, reclamações que anteriormente levavam cerca de 10 dias para serem processadas, o que resulta numa eficiência cinco vezes maior. Esta foi a conquista relatada pelo diretor-executivo do Procon RS, Rainer Grigolo. A mudança de plataforma ocorreu em 31 de junho de 2022, em projeto piloto que abrangeu 410 municípios no Rio Grande do Sul, com oito empresas participantes (Claro, Tim, Corsan, CEEE Equatorial, Samsung, Elevato, Magazine Luiza e Netshoes Zattini).
Segundo Grigolo, a Procon RS Digital é uma plataforma de aproximação e triangulação entre o consumidor, a empresa e o Procon modulada em três etapas: a apresentação da demanda pelo consumidor e sua orientação pelo instituto para que ele possa apresentar essa demanda à empresa da melhor forma possível; a negociação direta da empresa com o consumidor, supervisionada pelo Procon; e a intermediação da negociação pelo órgão, quando é solicitada pelo consumidor.
O foco da plataforma é resolver os problemas do consumidor levando a acordos com empresas e evitando processos. Segundo Grigolo, apenas em fevereiro, foram feitos acordos para 88% das demandas na plataforma e apenas um desses acordos não foi cumprido.
Agora, o órgão está trabalhando na expansão da plataforma e já conta com a participação de um grupo de bancos, dentre eles o Santander, da operadora Vivo e do grupo editorial Abril. O Procon também busca a padronização do uso da plataforma, cujo uso em órgão público é pioneiro em todo o país, para todo o Estado. Assim, a ideia é, também, acumular informações para criar políticas públicas que evitem reclamações e processos.
“É uma satisfação a gente estar num evento de inovação e tecnologia levando uma modernização de um Procon. Poder mostrar que em órgão público a gente também consegue inovar, também consegue trazer tecnologia pra vida das pessoas e continuar tutelando o consumidor”, comenta Grigolo.
