Novo "Vale do Silício": painel no South Summit debate "potencial imenso" da América Latina

Novo "Vale do Silício": painel no South Summit debate "potencial imenso" da América Latina

Com convidados internacionais, palestra projetou cenários para ampliar inovação no continente sul-americano

Vítor Figueiró

Com convidados internacionais, palestra projetou cenários para ampliar inovação no continente sul-americano

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O potencial de inovação da América Latina e sua capacidade de crescimento foram os temas do painel "Slepping Giant or Next Sillicon Valley?" no palco Growth Stage da South Summit nesta quinta-feira.

"Acredito que temos um potencial imenso e estamos criando uma indústria", avaliou a partner da 500 Global, Damaris Mendoza. Mexicana, ela citou como exemplo o trabalho desenvolvido na Cidade do México e ponderou. "Estamos encerrando esse primeiro ciclo".

Também mexicana, a sócia da Attom Capital, Antônia Rojas, explicou as razões que fazem ela investir em empresas e iniciativas sul-americanas. "Aqui tudo é sobre paixão", resumiu.

Diferenças com o Vale do Silício

No entanto, Antônia ponderou as diferenças cruciais deste cenário para que se aproxime do Sillycon Valley. "Lá você tem a concentração de pessoas e mentes. Talentos concentrados e cooperando entre si. Isso abre os olhos e auxilia", resumiu. Ela sugeriu "hubs de tecnologia" mais conectados no país como acontece também na Austrália e na Europa.

O líder na América Latina da Picus Capital, Pablo Rojas, citou que o principal do cenário norte-americano é a confiança no que se está fazendo.

"Se você está fazendo algo massivo, com ideais diferentes, é preciso acreditar. Na América Latina, temos contrastes. É um local onde se é mais comedido para investir. É preciso coragem". "No Brasil, precisamos ter mais sofisticação. Temos várias coisas para explorar", completou Antônia.


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