Rússia acusa Google de difundir fake news sobre Ucrânia e proíbe publicidade

Rússia acusa Google de difundir fake news sobre Ucrânia e proíbe publicidade

Divulgação de informações que desacreditem o Exército russo pode levar a penas de até 15 anos de prisão

AFP

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O regulador russo das telecomunicações anunciou, nesta quinta-feira, a proibição do Google de fazer publicidade na Rússia e acusou sua plataforma YouTube de divulgar informações falsas sobre as forças russas na Ucrânia. 

Moscou lançou uma repressão em todos os níveis para impedir a divulgação de informações que não correspondam à linha oficial. "O YouTube se tornou uma plataforma-chave para a divulgação de fake news sobre a operação militar especial no território da Ucrânia, desacreditando as Forças Armadas russas", justifica a Roskomnadzor, que também critica o site de vídeos por publicar conteúdo de "extremistas" ucranianos.

A agência reguladora também acusa o Google de censurar a mídia estatal russa, cujos canais do YouTube foram fechados. Com isso, o Google não terá mais direito de "fazer publicidade do Google LLC" e de suas plataformas na Rússia. Além disso, os mecanismos de busca russos terão de indicar que o Google e suas afiliadas violam a lei russa quando se faz uma busca de seus nomes.

Essas medidas são muito menos graves do que as tomadas contra outros gigantes da internet por acusações similares. Facebook, Instagram e Twitter foram bloqueados na Rússia. Ainda neste assunto, hoje, a divulgação de informações que desacreditem o Exército russo pode levar a penas de até 15 anos de prisão.


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