South Summit: painel desmistifica blockchain e NFTs: "Estamos vendo o nascimento da aplicação"
Grupo de CEOs avalia que caminho das NFTs ainda passará por grande evolução, com mais segurança e menos especulação
publicidade
O mundo do blockchain - a tecnologia de registro distribuído que busca a descentralização como medida de segurança - já mirou a South Summit Brazil, em Porto Alegre, no rumo da inovação. O termo, que abrange as já famosas criptomoedas e a recentemente "hypada" NFT, foi tema do painei "Blockchain como uma forma de democratizar serviços", nesta quarta-feira em Porto Alegre.
A temática mais pedida do painel com os CEOs Fabio Ramos, Alexandre del Rey, Eduarda Schneider e André Luiz Silva foi mesmo a dos NFTs. A primeira grande dúvida feio com respota enfática de Del Rey: "São transações reais, é preciso enfatizar o que têm valor", pontuou o CEO da International Association of Artificial Intelligence.
Ramos concordou, mas salientou que o segmento ainda precisará passar por uma grande evolução no mercado. "Se entrar para buscar algo vai achar imagens de R$ 200 mil. Criou uma obra de arte do futuro. Eu acredito que tem valor", ponderou. "Mas estamos vendo o nascimento de uma aplicação. No início rola muita especulação, com muita gente tentando ganhar dinheiro, enfatizou. "Num certo sentido, ainda parece a internet dos anos 90. Tem uma estrada aí, para segurança e agregação de valor", acrescentou o CEO da Axur.
Para Eduarda Schneider, da Agricon Business, a integração à sociedade vai definir os valores. "Se as pessoas dão importância para certo aspecto, gera valor. A tecnologia nova gera resultados assim. As várias formas serão experimentadas para uma prática real para avaliar se tem valor", comentou.
Sobre a onda de especulação e a quantidade de fraudes, André Luiz acredita que, por um lado, isso mostra o potencial das NFTs. "O tamanho dessa especulação tem a ver com a acessibilidade e a qualidade dessa tecnologia da NFT."
