Twitter consulta usuários sobre regras para dirigentes mundiais

Twitter consulta usuários sobre regras para dirigentes mundiais

Estudo será realizado em 14 idiomas, incluindo espanhol, inglês, francês, árabe, chinês e russo, até o dia 12 de abril

AFP

Rede social também lançou uma consulta com ativistas de direitos humanos, organizações da sociedade civil e acadêmicos

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O Twitter anunciou nesta sexta-feira o início de uma pesquisa com seus usuários ao redor do mundo sobre as regras para os líderes mundiais. A rede social também lançou uma consulta com ativistas de direitos humanos, organizações da sociedade civil e acadêmicos para atualizar seus regulamentos sobre o assunto.

Junto com outras redes sociais, o Twitter excluiu o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por comentários que fez durante seu mandato e que foram percebidos como instigadores do violento ataque ao Congresso americano em janeiro. A proibição foi criticada por apoiadores de Trump, enquanto outros apontaram que o Twitter deveria ter tomado a medida antes, apesar de sua política de dar corda solta às publicações de líderes mundiais ou noticiosos.

"A forma como os políticos e funcionários do governo usam nosso serviço está em constante evolução. Queremos que nossas ações permaneçam relevantes para a natureza em constante mudança do debate político no Twitter e protejam a saúde da conversa pública", escreveu a equipe do Twitter responsável pela segurança. "É por isso que estamos revisando nossa estratégia em relação aos líderes mundiais e estamos buscando suas contribuições".

O estudo será realizado em 14 idiomas, incluindo espanhol, inglês, francês, árabe, chinês e russo, até o dia 12 de abril. "De forma geral, queremos saber se o público acredita que os líderes mundiais devem ou não obedecer às mesmas regras que os outros no Twitter. E se um líder mundial violar uma regra, que tipo de ação é apropriada", diz o comunicado.

A pesquisa faz parte de uma consulta mais ampla sobre as regras do Twitter sobre o tratamento de figuras políticas. "Também estamos em processo de consulta com uma série de especialistas em direitos humanos, organizações da sociedade civil e acadêmicos em todo o mundo, cujas contribuições serão refletidas em futuras revisões de nossa estrutura regulatória", assegurou a rede social.


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