YouTube eliminará conteúdo eleitoral "manipulado ou alterado"

YouTube eliminará conteúdo eleitoral "manipulado ou alterado"

Além disso, serão introduzidas as seções Top News e Breaking News para destacar jornalismo de qualidade

Correio do Povo

As novas diretivas também proíbem conteúdo que divulgue informações enganosas sobre a participação nas eleições ou no censo

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A plataforma de vídeos YouTube disse nesta segunda-feira que eliminará o conteúdo "manipulado ou alterado" para influenciar os eleitores, em um novo esforço para combater a desinformação. O serviço, de propriedade da gigante Google, explicou que a medida faz parte de um esforço para ser uma "fonte mais confiável" de notícias e promover um "discurso político saudável".  Leslie Miller, vice-presidente de assuntos governamentais e políticas públicas da empresa, disse em um blog que as normas do serviço proibirão "conteúdo tecnicamente manipulado ou modificado de maneira a enganar os usuários" e que representa um "risco sério de dano flagrante". As novas diretivas também proíbem conteúdo que divulgue informações enganosas sobre a participação nas eleições ou no censo.

A empresa também cancelará perfis que tentem se passar por outra pessoa ou canal, deturpar seu país de origem ou ocultar sua associação com um ator do governo. Também serão banidos aqueles que aumentam artificialmente o número de visualizações, curtidas, comentários ou outras métricas por meio do uso de sistemas automáticos ou pela veiculação de vídeos para "espectadores inocentes".

Além disso, serão introduzidas as seções Top News e Breaking News para destacar jornalismo de qualidade, bem como paineis de informações que indicam fontes abaixo dos vídeos de editores que recebem financiamento público ou governamental. "Durante os eventos de notícias de última hora, fornecemos visualizações curtas de artigos de notícias baseados em texto nos resultados de pesquisa, além de um lembrete de que o desenvolvimento de notícias pode mudar rapidamente. Por causa de todos esses esforços, no ano passado, vimos o consumo de conteúdo dos canais oficiais de parceiros de notícias aumentar em 60%", lê-se no texto.

 

 

 

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