Protesto de policiais civis em Porto Alegre cobra definições do governo do Rio Grande do Sul

Protesto de policiais civis em Porto Alegre cobra definições do governo do Rio Grande do Sul

Manifestação é contra atrasos de salários e quer a publicação de aposentadoria represadas

Correio do Povo

Mobilização de policiais civis é contra atraso de salários e quer a publicação de aposentadoria que estão represadas

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O sindicato dos policiais civis se reuniu no começo da manhã desta sexta-feira, em frente ao Palácio da Polícia, em Porto Alegre, para protestar contra os atrasos de salários, morte de agentes, revisão de operações e publicação de aposentadoria represadas. 

O presidente da Ugeirm Sindicato, Isaac Ortiz, relatou que a categoria não tem encontrado dificuldade para dialogar com o governo do Rio Grande do Sul, mas cobra decisões sobre as reivindicações. "A nossa mobilização é realizada por toda a categoria, contra todos aqueles desmandos. Estamos há mais de quatro anos sem receber salários em dia. Nós imaginávamos que com o governador Eduardo Leite as coisas fossem mudar, mas continuou a mesma coisa e com outros ingredientes, como a ameaça de aumentar a nossa alíquota da previdência (de 14% para 22%), que já é uma das mais altas", comentou. "Isso nos aterroriza, nos assusta muito. Então, o governo Eduardo Leite precisa tomar decisões, para o sim ou para o não, ao menos para a gente ter um rumo", acrescentou. 

Ortiz destacou que o próprio governador tem se colocado à disposição para conversar. "Do ponto da conversa, nós não temos do que nos queixar. O vice-governador também tem sido muito cordial conosco, mas só que nós estamos recebendo o salário de 30 de julho e hoje é 30 de agosto. Hoje as contas começam a vencer e tudo isso é uma angústia para nós. O governo tem que resolver isso", continuou. 

A chefe da Polícia Civil, delegada Nadine Anflor, declarou que respeita a manifestação da categoria e ressaltou que um diálogo tem sido mantido desde o começo de 2019 com os representantes. "Nós reconhecemos a validade das mobilizações e queremos sempre melhorar o nosso atendimento para a população. Só não queremos que ela saia prejudicada", colocou. "O governador do Estado e o vice têm falado sobre a importância do assunto e que é prioridade a colocação dos salários em dia dos servidores até o final deste ano. Ninguém gostaria de estar vivendo isso", completou. 


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