Aulas na Rede Municipal seguem suspensas em Pelotas

Aulas na Rede Municipal seguem suspensas em Pelotas

Após anunciar que o retorno ocorreria nesta semana, prefeita Paula Mascarenhas volta atrás devido as condições climáticas

Angélica Silveira

publicidade

Os estudantes da Rede Municipal de Ensino de Pelotas vão ter que esperar mais um pouco para voltar para as escolas. Após anunciar na sexta-feira o retorno das escolas municipais para esta semana, a prefeita Paula Mascarenhas, devido as condições do tempo, voltou atrás. As atividades escolares, previstas para retornar a partir de segunda-feira, seguem suspensas no Município. Um novo parecer para a retomada das aulas será considerado na próxima semana.

Em uma transmissão pela internet, ela disse que embora os níveis do Canal São Gonçalo e da Lagoa dos Patos estejam estáveis, continuam elevados. O vento, que atualmente é de Sudoeste, pode mudar para Leste, quadrante que empurra volumes d'água para a margem do Laranjal, que segue praticamente todo alagado. Segundo a mais recente medição divulgada pela Prefeitura, o Canal São Gonçalo está em 2,94m, mantendo a mesma medida entre 6h e 10h. Já a Lagoa dos Patos, conforme a última medição divulgada às 5h deste domingo estava em 2,67m.

As equipes do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep) avaliaram a situação na casa de bombas do Laranjal, mas ainda não foi possível fazer uma intervenção no equipamento devido às condições climáticas atuais. A situação está sendo monitorada e o reparo será realizado assim que for seguro. Neste sábado, as equipes trabalharam nas vias de acesso afetadas pelas chuvas.

Na cidade há 733 pessoas nos abrigos do município localizados na colônia Z3 (salão paroquial João Paulo II), no Laranjal (Escola Edmar Fetter), na AABB, na Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (ESEF/ UFPEL), no Santa Teresinha Futebol Clube, no Cenáculo, no Cavg e no Exército da Salvação. Há também vários abrigos comunitários na cidade. A Prefeitura, com apoio do Ministério Público, está orientando a abertura e funcionamento desses espaços durante o período de acolhimento devido à crise climática. Os abrigos já existentes devem se adequar às normas. São dez pontos que precisam ser observados, tanto pelos responsáveis pelos novos abrigos, quanto pelos já existentes. O objetivo é garantir o atendimento integral e a segurança aos acolhidos.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895