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Audiência pública em Pinhal discutirá conclusão de ponte intermunicipal

Obra que deverá encurtar a distância entre as regiões de Frederico Westphalen e Erechim iniciou em 2014

São necessários R$ 522 mil para concluir a ponte de 160 metros de extensão | Foto: Edevaldo Stacke / Divulgação / CP

A partir de uma audiência pública agendada para esta terça-feira, às 10h30min, na sede da Fundaluz, em Pinhal, na Zona de Produção do Estado, deverá ser definida uma parceria entre prefeituras e a Cooperativa de Energia e Desenvolvimento do Médio Alto Uruguai (Creluz), visando garantir os R$ 522 mil necessários para concluir a ponte de 160 metros de extensão sobre o rio da Várzea, ligando os municípios de Liberato Salzano e Rodeio Bonito.

A obra que deverá encurtar a distância entre as regiões de Frederico Westphalen e Erechim iniciou em 2014. Segundo o prefeito de Liberato Salzano, Gilson de Carli, falta concluir as cabeceiras e dar acabamento a partes das laterais da pista. “A obra aguardada há 20 anos tem um custo de R$ 6,4 milhões, mas o Ministério da Integração Nacional não aceitou pagar o aditivo de R$ 522 mil e não podemos ficar parados, queremos concluir a ponte”, disse.

“Na audiência pública vamos discutir uma forma de conseguir o dinheiro que falta, envolvendo os municípios de Liberato Salzano e Rodeio Bonito, beneficiados mais diretamente, mas também a Creluz e outros municípios da região da Zona da Produção”, afirmou De Carli.

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A Creluz tinha como meta construir uma barragem, no mesmo rio, nas proximidades do atual local da ponte, que seria utilizada na estrutura de uma hidrelétrica de geração de energia. “Como não foi possível construir a usina prevista no local, foram utilizados os projetos e estudos técnicos, o que garantiu agilidade e viabilidade de construção da ponte atualmente em fase de conclusão”, informou o presidente da cooperativa, Elemar Battisti.

O dirigente da cooperativa lembra que a Creluz também arcou com despesas de tabelionato e cartório, estudos de remanso, estudos hidráulicos, aquisição de terras onde ficarão as cabeceiras da ponte, áreas de reposição florestal e destinação de mudas.

Battisti lembra que a ponte vai garantir um avanço histórico no que se refere ao escoamento da produção primária, entre os quais, suinocultura, avicultura, citricultura e grãos. Atualmente, a travessia do rio é feita por meio de uma balsa, na localidade de Linha Nova. Após os recursos que faltam serem garantidos, a previsão é de que a obra esteja concluída em 45 dias.

O presidente da Associação dos Municípios da Zona da Produção (Amzop), prefeito Gilmar da Silva, afirma que a tendência é consolidar uma parceria inédita a fim de conseguir concluir a obra. “Esta é uma obra estratégica e que vai favorecer o desenvolvimento desta parte do Rio Grande do Sul”, observa.

Agostinho Piovesan