Concedido à iniciativa privada, Parque Harmonia depende de estudo para início de obras

Concedido à iniciativa privada, Parque Harmonia depende de estudo para início de obras

Apesar de melhorias já realizadas, espaço apresentava grama alta e danos em churrasqueiras na manhã desta quinta

Felipe Nabinger

Parque Harmonia apresenta grama alta.

publicidade

Primeiro parque de Porto Alegre concedido à iniciativa privada, o Parque Harmonia, no bairro Praia de Belas, depende da aprovação de um novo Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) para inícios das obras previstas no projeto. Embora já tenha protocolado o plano de intervenção e operação do local, que já foram aprovados, segundo a GAM3 Parks, empresa administradora vencedora da licitação, somente após a provação de um novo EVU pela prefeitura é possível inciar a construção de edificações. Atualmente, o cenário do Harmonia, mesmo com melhorias pontuais, não é muito diferente do passado, ainda de responsabilidade do poder público municipal, mostrando, diferente de outros visitados por Correio do Povo, grama alta. Após contato da reportagem, empresa informou que estava cortando a grama durante a tarde. Além disso, algumas churrasqueiras usadas nos finais de semana mostravam danos.

A empresa responsável, que também gerencia o trecho 1 da Orla do Guaíba, garante ter reformado banheiros, realizado melhorias no telhado, feito reparos nas redes elétrica e hidráulica, além da retirada ou replantio de árvores com risco de queda e serviços de limpeza. Sobre o corte da grama, uma semana é dedicada ao corte e poda na orla, a seguinte é o parque que recebe o trabalho de corte e poda. O local passou a contar com serviço de zeladoria, que traz, segundo os concessionários, mais segurança ao espaço. O acesso para pedestres segue sendo gratuito, sendo vedada cobrança de ingresso. No entanto, a entrada de veículos se dá através de estacionamento pago, no valor de R$ 20.

Corte da grama é feito intercalado com o da orla, conforme concessionária. Foto: Mauro Schaeffer

O estudo, que será entregue até 15 de junho, é feito por uma consultoria terceirizada. Conforme a GAM3 Parks, houve a necessidade de uma análise minuciosa por conta da alteração de local de roda gigante de 66 metros de altura, que ficaria na orla, mas será construída dentro do parque, além de questões envolvendo o impacto da realização de eventos no complexo. A empresa frisa estar dentro dos prazos previstos em contrato, que começam a valer após a emissão de licenças pela prefeitura, além de prever novidades sobre previsão de funcionamento da roda-gigante nas próximas semanas. De acordo com o contrato, a concessionária deverá concluir as obras de infraestrutura em até três anos e as construções de edificações culturais em quatro anos.

As intervenções obrigatórias a serem feitas são: sanitários públicos, acessos, espaço para realização temporária dos eventos obrigatórios, espaço para alimentação e comércio, sistema de comunicação visual e sinalização, reforma da Casa do Gaúcho, edificações culturais, centro de informações ao usuário, paisagismo, mobiliário urbano, sistemas de infraestrutura urbana e caminhos para pedestres. O prédio onde funcionava a churrascaria tem contrato com novo permissionário em análise. Como ainda não foi assinado, a empresa não revela o novo operador e prazos para funcionamento.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895