Acordo sobre despedida em massa na Iesa é adiado
Nova audiência foi marcada para o dia 11 na Vara do Trabalho de São Jerônino
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O principal objetivo era garantir, inicialmente, o pagamento do salário de novembro, da primeira parcela do 13º salário (vencida em 30 de novembro) e, caso a despedida em massa fosse acordada, a quitação das verbas rescisórias, estimadas em R$ 17 milhões. Com a dificuldade nas negociações, indenizações referentes a danos morais coletivos e benefícios compensatórios à despedida em massa não foram tratados como prioridade na reunião desta quarta-feira.
Sem conciliação, uma nova audiência ficou agendada para o dia 11 de dezembro, às 14h30min, na Vara Trabalhista de São Jerônimo. Com isso, os trabalhadores permanecem em licença remunerada, conforme liminar concedida em 24 de novembro pela juíza Lila França.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas fará uma assembleia para tratar da negociação com as empresas na sexta-feira. Durante a audiência, a Petrobrás e a Tupi alegaram que, enquanto o processo não for julgado, elas não têm responsabilidade pelas dívidas. A Iesa, por sua vez, afirmou que não têm recursos para quitar as obrigações com os empregados. Entretando, as empresas se comprometeram a estudar alternativas para resolver o impasse.