Americanas amarga 5ª maior perda diária da história da Bolsa brasileira

Americanas amarga 5ª maior perda diária da história da Bolsa brasileira

Queda de 77,3% no valor das ações da varejista ocorre após a empresa anunciar falha contábil de R$ 20 bilhões

R7

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O derretimento de 77,3% das ações da Americanas (AMER3) na última quinta-feira corresponde à quinta maior queda diária de um papel individual da história do Ibovespa, principal índice do marcado acionário brasileiro desde 1986. A derrocada que resultou na perda de R$ 8,7 bilhões em valor de mercado da Americanas teve origem no anúncio de que os balanços da empresa escondiam inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões.

O rombo foi comunicado pelo então presidente-executivo da companhia, Sérgio Rial, que deixou o cargo após menos de dez dias. Ele foi substituído por João Guerra, nome sem envolvimento prévio com a gestão contábil ou financeira da varejista. Entre as empresas ainda ativas no Ibovespa, o tombo da Americanas só perde para a queda de 78% da fabricante de utensílios domésticos Hercules (HETA3), em setembro de 2008. Os dados foram reunidos e encaminhados ao R7 pela plataforma TC Economatica.

Na liderança, aparecem três companhias já fora do índice: Telebahia (TEBA3), Agra Incorp (AGIN3) e Doc Imbituba (IMBI4), que amargaram quedas diárias de, respectivamente, 82,14%, 81,55% e 80% em um único pregão. Depois do declínio, que resultou no recuo do valor das ações da empresa de R$ 12 para R$ 2,72, os papéis da Americanas esboçaram uma forte recuperação de 15,8%, para R$ 3,15. Ontem, no entanto, a melhora já foi revertida com um novo tombo que fez cada ação da empresa ser negociado abaixo de R$ 2.


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