ANP inicia 5ª rodada de licitações de áreas do pré-sal
Ao todo, 12 empresas foram habilitadas a participar da rodada desta sexta-feira
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Caso todos os quatro blocos venham a ser arrematados pela iniciativa pública, o governo federal arrecadará em bônus de assinatura R$ 6,8 bilhões.
ANP está otimista
Pouco antes do início do leilão, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, falou da expectativa sobre a rodada desta sexta-feira. "A expectativa é muito boa, eu espero que o leilão seja bem-sucedido, estamos leiloando áreas do pré-sal que são bem interessantes. Eu acredito que todas as quatro áreas serão arrematadas".
A avaliação de Oddone é de que as áreas que deverão ser alvo da maior disputa são Saturno e Titã, as mais atraentes. Ao todo 12 empresas foram habilitadas a participar da rodada desta sexta-feira:
- Chevron Brazil Ventures LLC - Estados Unidos
- Cnooc Petroleum Brasil Ltda. - China
- Ecopetrol S.A – Colômbia
- Equinor Brasil Energia Ltda. – Noruega
- ExxonMobil Brasil - Estados Unidos
- Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) – Brasil
- BP Energy do Brasil Ltda. - Reino Unido
- Cnodc Brasil Petróleo e Gás Ltda. - China
- DEA Deutsche Erdoel AG - Alemanha
- QPI Brasil Petróleo Ltda. - Catar
- Shell Brasil Petróleo Ltda. - Reino Unido
- Total E&P do Brasil Ltda. - França
Ainda segundo a ANP, apenas a petroleira alemã DEA Deutsche Erdoel AG ainda não possui contrato para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil.
Protestos do lado de fora do hotel
Um grupo das organizações não governamentais 350.org e Coesus encheu um balão com o formato do mapa do Brasil e levou fotos de desastres ambientais provocados por acidentes envolvendo a produção de petróleo.
O coordenador de engajamento e comunidades das ONGs, Ilan Zugman, disse que investir em combustíveis fósseis aumenta a emissão de gases do efeito estufa e dificulta a meta de impedir que o planeta aqueça mais de 1,5 graus celsius. "A gente não é contra o progresso, a gente não é contra o desenvolvimento. Já estão disponíveis as energias solar e eólica e elas estão ficando cada dia mais baratas e gerando tantos empregos quanto os combustíveis fósseis", disse ele. "O governo brasileiro prefere investir em uma energia do passado e que causa impacto para a saúde e o meio ambiente", finalizou.