Após redução da Petrobras, preço da gasolina tem queda de 0,35% nos postos

Após redução da Petrobras, preço da gasolina tem queda de 0,35% nos postos

Preço médio do litro da gasolina comum no país passou de R$ 5,49 para R$ 5,46

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O preço médio do litro da gasolina comum no país passou de R$ 5,49 para R$ 5,46 entre os dias 14 e 19 de maio, o que representa uma queda de 0,35%. Isto ocorre após redução do valor do combustível em refinarias. A informação é de levantamento divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira (19). 

Todos os demais combustíveis também tiveram redução nos preços e a maior delas foi a do etanol, de R$ 4,09 para R$ 3,99, uma diferença de 2,44%. Já para o diesel S-10, a queda foi a 15ª consecutiva, de R$ 5,57 para R$ 5,46 o litro, o que representa redução de 1,97%. 

Nas refinarias, os preços dos combustíveis foram reduzidos na última quarta-feira (17). A queda foi de 12,6% no preço do litro de gasolina, de 12,8% para o diesel e de 21,3% no Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha. Mas, geralmente, a diminuição não é repassada de imediato ao consumidor.

Preocupada com o repasse dos valores, a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, vai coordenar um mutirão nacional de fiscalização dos preços em postos de combustíveis no país. A operação, que contará com a participação de órgãos de defesa do consumidor, como os Procons, será realizada na próxima quarta-feira (24), em todos os estados.  

Mudança na política de preços

O anúncio de redução no preço dos combustíveis nas refinarias ocorreu horas depois de a Petrobras alterar sua política de preços. Com a decisão, a companhia abandona o PPI (preço de paridade de importação) como base principal para os reajustes. A medida atrelava os valores dos combustíveis aos do mercado internacional de petróleo.

O PPI tinha o objetivo de evitar que as substâncias tivessem baixa nos valores de forma artificial — ou seja, que os preços ficassem menores sem que o barril de petróleo em todo o mundo tivesse redução também.

A ferramenta estava em vigor desde 2016. Naquele ano, ela foi implementada pelo chefe da estatal indicado por Michel Temer, o então presidente da República.

Logo no primeiro ano, mudanças foram estabelecidas, e foi definido que os reajustes poderiam acontecer diariamente.

“Os ajustes que vinham sendo praticados, desde o anúncio da nova política, em outubro de 2016, não têm sido suficientes para acompanhar a volatilidade crescente da taxa de câmbio e das cotações de petróleo e derivados", disse a Petrobras ao alterar a recém-anunciada política de preços.

Por mais que o PPI agradasse à maior parte do mercado e dos analistas, ele foi alvo de críticas de Jair Bolsonaro e Lula da Silva.


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