Aumento do ICMS lida com futuro no contexto da reforma tributária, diz presidente do Comsefaz

Aumento do ICMS lida com futuro no contexto da reforma tributária, diz presidente do Comsefaz

Carlos Eduardo Xavier diz que movimento busca reparar perdas de receita com leis aprovadas no governo Bolsonaro

AE

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O presidente do Comitê Nacional dos Secretários da Fazenda (Comsefaz), Carlos Eduardo Xavier, afirmou nesta quinta-feira, 16, que o aumento da alíquota modal do ICMS lida não só com o presente, mas também com o futuro dentro do contexto da reforma tributária, atualmente em tramitação no Congresso Nacional.

Ele disse que o movimento vem no sentido de reparar as perdas de receita ocasionadas no ano passado com as Leis Complementares 192 e 194, sancionadas pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), que unificaram e padronizaram o ICMS no País, além de limitar a alíquota do imposto a 17% para combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações, transporte coletivo, entre outros serviços considerados essenciais.

"Um aumento desses de 18 a 20% ele corresponde a 10% do imposto cobrado, então obviamente tem um impacto nos preços cobrados aos consumidores, mas a gente já tem um histórico de estados que têm essa medida e os impactos não foram tão representativos na inflação desses estados. Então é uma medida da qual não dá para fugir", afirmou Xavier. "Só em 2022 o Comsefaz calculou perda de arrecadação em torno de R$ 45 bilhões para os estados. Então fizemos o acordo com o Governo Federal, que foi amplamente divulgado, para que houvesse uma reparação".

O secretário também afirmou que o Comitê tem dialogado "quase todos os dias" com o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, e que o órgão tem interesse em participar de seu respectivo Grupo de Trabalho "pelo federalismo brasileiro", disse.


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