Banco Central descarta regular moedas virtuais neste momento

Banco Central descarta regular moedas virtuais neste momento

Presidente Ilan Goldfajn participa do G-20 em Buenos Aires

AE

Ilan Goldfajn participa, em Buenos Aires, do G-20

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O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse nesta segunda-feira, que o Brasil não vai regular por enquanto as moedas virtuais, como a bitcoin. No entanto, ele afirmou que o BC vai monitorar o mercado e o que outros países estão fazendo a respeito do assunto.

O presidente do BC está em Buenos Aires, na Argentina, onde participa nesta segunda e terça-feira do encontro do G-20. O evento vai reunir nesta segunda e terça-feira 22 ministros de finanças, 17 presidentes de bancos centrais e dez titulares de organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O Brasil será representado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que chegou na noite de deste domingo à capital argentina, e por Ilan Goldfajn, que está na cidade desde sexta-feira.

Além das criptomoedas, serão discutidos no evento o financiamento da infraestrutura e a decisão dos Estados Unidos de sobretaxas as importações de aço e alumínio.

Ainda sobre as moedas virtuais, Ilan destacou que os países do G-20 não podem ser complacentes com a lavagem de dinheiro e evasão fiscal, observando que as criptomoedas podem ser usadas com esse fim, por isso, precisam ser monitoradas.

Colaboração 

Sobre a reunião do G-20, Ilan disse que a postura do Brasil será colaborativa e o encontro, como é de praxe, deve ter discussões sobre os riscos futuros da economia. O aumento do protecionismo na economia mundial e o temor de uma guerra comercial devem ser um desses tópicos, disse Ilan. "Comércio não é algo que está na pauta explicitamente, talvez seja discutido como um risco global."

Outro tema é se o crescimento da economia mundial vai continuar no ritmo atual e também a normalização da política monetária nos países desenvolvidos. Os países do G-20 não podem ser complacentes e precisam monitorar este processo, disse o presidente do BC. No caso do comércio, o papel do G-20 é garantir que o papel do comércio mundial continue saudável e siga contribuindo para o crescimento global.


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