"Brasil está voltando em V", afirma Guedes sobre a reação da economia
Ministro da Economia diz país tem um Congresso reformista e um presidente que apoia as reformas
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil reage bem na retomada da economia após as consequências provocadas pela pandemia do novo coronavírus. Em entrevista nesta quarta-feira, Guedes disse que o país tem um Congresso reformista, um presidente que apoia as reformas e afirmou estar "otimista" com o futuro próximo do país.
"A principal mensagem que eu gostaria de dizer é o seguinte: Como dizia, o Brasil está voltando em V. O Congresso brasileiro é reformista, o presidente está dando apoio às reformas, já mandamos a administrativa e vamos mandar agora a tributária. E o pacto federativo também está entrando. Continuo otimista, o Brasil está reagindo bem", explicou.
Desoneração da folha e "invisíveis"
Guedes afirmou que a prioridade da equipe econômica é promover a criação de novas vagas de trabalho e ampliar a renda do brasileiro. O ministro destacou ainda a importância da desoneração da folha de pagamento de algumas categorias, a fim de estimular a criação de empregos.
"As prioridades são emprego e renda, retomada do crescimento, dentro do nosso programa de responsabilidade fiscal. Então, vamos ter que buscar. Queremos desonerar, queremos facilitar a criação de empregos? Então, vamos fazer um programa de substituição tributária", explicou.
Em seguida, continou: "Da mesma forma, queremos criar renda? Sim, então, vamos ter que fazer. Descobrimos 38 milhões de brasileiros, que eram os invisíveis, temos que ajudar essa turma a ser reincorporada no mercado de trabalho. Então, temos que desonerar folha, por isso que a gente precisa de tributos alternativos para ajudar a criar emprego. E renda a mesma coisa".
Guedes ainda enfatizou a importância de fazer uma retirada gradual do programa de auxílio emergencial. "Vimos a importância do auxílio emergencial. Como isso ajudou a manter o Brasil respirando e atravessando essa onda da crise. Temos que fazer essa aterrisagem suave do programa de auxílio emergencial que é exatamente o que estamos estudando", disse.