Brasileiro promete restaurar papel da OMC
Roberto Azevêdo assumirá cargo de diretor-geral em 31 de agosto
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Azevêdo, designado na semana passada por consenso para substituir a partir de 1º de setembro o francês Pascal Lamy, recordou que trabalha com a OMC há 15 anos. "Conheci dias muitos melhores", disse. "Vou continuar trabalhando com vocês neste mandato, extremamente exigente", completou.
O brasileiro terá como principal desafio retomar as negociações da Rodada de Doha para liberalizar o comércio mundial e ajudar o desenvolvimento das nações mais pobres. Para ser nomeado novo diretor-geral, Azevêdo competiu com o mexicano Herminio Blanco, de 62 anos, que dirigiu as negociações do México no histórico acordo comercial norte-americano (Nafta), assinado em 1994. O primeiro latino-americano a ocupar o posto de diretor-geral prometeu a independência da OMC. "Não vou defender os interesses do Brasil nem nada parecido, ou a política comercial brasileira", disse Azevêdo recentemente.