BRDE assina contratos de investimento de R$ 322 milhões no RS
Maior montante, de R$ 76,5 milhões, será destinado ao agronegócio
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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) assinou um conjunto de 21 contratos que somam mais de R$ 322 milhões em novos investimentos no Rio Grande do Sul. O evento ocorreu ontem, pela manhã, no salão Alberto Pasqualini, no Palácio Piratini, e reuniu setores como cooperativas, empresas de geração de energia com fontes renováveis, complexos turísticos e as prefeituras de Viamão, Parobé, São Gabriel e Igrejinha. O governador Eduardo Leite participou do ato.
Os principais contratos assinados destinaram R$ 76,5 milhões para o agronegócio, R$ 39,3 milhões para os municípios, R$ 86,2 milhões para o setor de energias renováveis, R$ 51,1 milhões para o turismo, R$ 700 mil para empreendedoras do Sul e R$ 68,7 milhões para indústria e inovação. O foco é incluir desde as áreas estratégicas ao desenvolvimento econômico e melhorias na infraestrutura urbana. O BRDE deverá fechar 2021 se aproximando da marca de R$ 1,3 bilhão em financiamentos, reflexo do momento do agronegócio e da retomada mais forte das atividades.
A diretora de Operações do BRDE, Leany Lemos, destacou que o banco cumpre com o seu papel de incentivar o desenvolvimento da região Sul e prioriza projetos com impactos ambientais e sociais positivos. “Como instituição comprometida com o meio ambiente, impacto social e boa governança, o BRDE fechará o ano alcançando resultados históricos. Mas teremos um 2022 de muitos desafios, por isso a importância de estarmos apoiando setores estratégicos, com maior capacidade de inovação e geração de empregos, além de sempre estarmos aliados ao agronegócio por tudo que representa para várias cadeias”, enfatizou.
O governador Eduardo Leite ressaltou que essas operações repercutem na geração de emprego e de renda. “Seja nas mãos da iniciativa privada ou das prefeituras, elas significam obras, investimentos e compra de equipamentos que trazem benefícios tanto para as empresas e seus negócios quanto para a arrecadação para os municípios e para o Estado, movimentando o ciclo virtuoso da economia”, afirmou
Além de crédito para investimentos para as quais o banco se valeu de diferentes fundings, os contratos incluem linhas de capital de giro, algo que ganhou espaço entre as operações por conta dos impactos da pandemia. Destaque para os projetos de um frigorífico de frangos da Cooperativa Languiru e da ampliação das unidades da Cotricampo localizadas em Derrubadas e Humaitá. Neste ano, o banco soma mais de R$ 270 milhões em crédito contratado junto aos produtores gaúchos.
