Celulose Riograndense ampliará interrupção na produção
Paralisação está relacionada a um problema ocorrido em fevereiro deste ano em uma das caldeiras
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Em fevereiro, os danos na caldeira resultaram em suspensão das operações por 38 dias. Em comunicado, a CMPC Celulose Riograndense informou que, durante a parada geral de manutenção realizada no mês de julho, foram executadas inspeções adicionais em vários pontos da caldeira de recuperação da Linha 2. Em função do resultado da inspeção adicional, a empresa tinha duas opções, uma era a de operar de forma reduzida, e outra, era a de efetuar um plano de troca de partes de tubos da caldeira para retomar a capacidade nominal ou até superá-la. “Com o objetivo de retomar a capacidade plena, optou-se pela segunda alternativa”, informa o comunicado.
Durante o período em que a Linha 2 ficará parada, as demais operações industriais da unidade - a Linha 1 que tem capacidade produtiva de 450 mil toneladas por ano, as plantas químicas e a fábrica de papel que produz 60 mil toneladas por ano - permanecerão operando nas suas capacidades nominais. “A empresa informa que manterá suas atividades nas diversas áreas conservando os seus contratos com fornecedores vigentes, apenas ajustando o planejamento das atividades, o que não impactará em demissões ou redução do quadro de pessoal próprio ou de terceiros”, diz a nota oficial emitida pela direção da CMPC Riograndense.
Nesta sexta-feira, o presidente CMPC Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, e o prefeito de Guaíba, José Sperotto, se reuniram para discutir os desdobramentos com a paralisação das atividades.