Centrais sindicais pedem 11,55% de reajuste do salário mínimo regional

Centrais sindicais pedem 11,55% de reajuste do salário mínimo regional

Trabalhadores pediram audiência com governador para tratar sobre piso

Cláudio Isaías

Trabalhadores pediram audiência com governador para tratar sobre piso

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As centrais sindicais entregaram nesta terça-feira ao governo do Estado o índice de reajuste de 11,55% do salário mínimo regional, para 1° de janeiro de 2016. O valor é resultado da estimativa prevista do reajuste do salário mínimo (9,835%) para o primeiro dia do ano (R$ 865,50), mais a diferença (1,56%) entre a relação do menor piso e o salário mínimo vigente entre 2002 a 2004 e em 2015.

O percentual foi entregue pelo presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/RS), Guiomar Vidor, ao secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Social, Miki Breier, durante audiência na sede da secretaria que contou com representantes da Nova Central, da União geral dos Trabalhadores (UGT) e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

Segundo Vidor, o salário mínimo regional não traz nenhum prejuízo a geração de emprego no Estado, pelo contrário melhora a qualidade de vida dos trabalhadores. “A valorização do piso regional, ao contrário do que alguns setores empresariais afirmam, significa um poderoso instrumento de democratização da renda, desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida para três milhões de trabalhadores gaúchos”, ressaltou.

O secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Social, Miki Breier, disse aos sindicalistas que ainda esta semana apresentará a proposta de reajuste do salário mínimo regional ao governador José Ivo Sartori. “O governo não vai criar dificuldades com relação ao mínimo regional. Não é com arrocho salarial dos trabalhadores que vamos resolver a crise financeira do Estado”, explicou Breier. Os trabalhadores pediram ainda uma audiência com o governador para tratar sobre o piso.

A pauta de reivindicações dos trabalhadores pede ainda a inclusão de novas categorias, ainda não contempladas, com criação de novas faixas e alteração de faixas de categorias que apresentem defasagem na faixa atual. A proposta prevê ainda a colocação do piso regional na Constituição do Estado. Estabelecendo critério de reajuste geral, levando em conta o crescimento da economia nacional e estadual, mais a inflação. Além de incluir na Lei a garantia do piso regional como vencimento mínimo aos servidores públicos do Estado.

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