CNI defende isolamento vertical e exames a cada 15 dias na indústria

CNI defende isolamento vertical e exames a cada 15 dias na indústria

Proposta é isolar só quem testar positivo

R7

Confederação Nacional da Indústria quer afastar apenas os trabalhadores que testarem positiva para a Covid 19

publicidade

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) propôs uma parceria ao governo federal para a implementação do isolamento vertical no combate à pandemia do novo coronavírus. Em documento enviado ao presidente Jair Bolsonaro a entidade sugere que o governo custeie a realização de testes rápidos a cada 15 dias aos 9,4 milhões de trabalhadores do setor, com isolamento daqueles que testarem positivo.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, alega que a medida "é uma estratégia eficiente para promover o achatamento da curva de propagação do vírus, preservar vidas e reduzir a pressão sobre o sistema de saúde” e que "facilita a retomada, ainda que gradual das atividades produtivas”. O SESI (Serviço Social da Indústria) se compromete a capacitar e dar assistência para realização dos exames. A proposta prevê ainda a realização de exames de contraprova para verificar falsos positivos.

O documento foi enviado também aos presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Fundo emergencial

No texto, a CNI propõe também a criação de um fundo de R$ 500 milhões para financiamento do capital de giro das indústrias de micro, pequeno e médio portes, com faturamento anual de até R$ 10 milhões com objetio de garantir liquidez durante o período de retração das atividades. O valor deverá ser aportado pelo SESI. O presidente da CNI avalia que a prioridade é preservar vidas, "entretanto, é crucial que nos preocupemos também com a sobrevivência das empresas e a manutenção dos empregos”

Agenda

Nesta terça-feira, a CNI lançou a 25ª edição da Agenda Legislativa da Indústria com projetos que considera prioritários para a retomada do crescimento do país. Para a entidade, o novo marco do saneamento básico é uma medida urgente para a prevenção de epidemias. O Brasil tem 100 milhões de pessoal vivendo vivem em residências sem coleta de esgoto e mais de 34 milhões sem abastecimento de água, o que favorece a propagação de doenças como a Covid-19.

Após a pandemia, a reforma tributária é vista como prioridade. Em nota, a entidade defende a unificação de impostos sobre consumo, com a substituição de PIS/Cofins, IPI, ICMS, ISS e IOF e sugere a criação de um novo imposto com alíquota única e legislação e regulamento unificados nacionalmente, que "deve ter base ampla de incidência tanto sobre bens como sobre serviços, incluindo a exploração de bens e direitos, tangíveis e intangíveis".


Azeite gaúcho conquista prêmio internacional

Produzido na Fazenda Serra dos Tapes, de Canguçu, Potenza Frutado venceu em primeiro lugar na categoria “Best International EVOO” do Guía ESAO

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895