Conselho da Petrobras aprova Caio Paes para a presidência da estatal

Conselho da Petrobras aprova Caio Paes para a presidência da estatal

Ele assume o posto no lugar de José Mauro Ferreira Coelho e será o quarto presidente na gestão do presidente Jair Bolsonaro

R7

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O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta segunda-feira a indicação de Caio Mário Paes de Andrade para a presidência da empresa. Na votação, que aconteceu em sessão extraordinária, Paes de Andrade recebeu o aval para comandar a estatal com os votos favoráveis de sete conselheiros. Outros três foram contra a nomeação dele.

Paes de Andrade será o quarto presidente da Petrobras na gestão do presidente Jair Bolsonaro. Antes dele, comandaram a estatal: José Mauro Ferreira Coelho, Joaquim Silva e Luna e Roberto Castello Branco.

O novo presidente da Petrobras é formado em comunicação social pela Universidade Paulista, ele ainda é pós-graduado em administração e gestão pela Universidade Harvard e mestre em administração de empresas pela Universidade Duke.

Ele foi indicado pelo governo federal no fim de maio. Segundo o Ministério de Minas e Energia, Paes de Andrade "reúne todas as qualificações para liderar a companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, incrementando o seu capital reputacional, promovendo o contínuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras".

Relembre nomes que já passaram pelo cargo

O primeiro a assumir a presidência da estatal no governo Bolsonaro, em 2019, foi o economista Roberto Castello Branco. Mas a gestão foi criticada pelo presidente da República por causa da política de preços da estatal. Em 2021, ele acabou demitido e o general Joaquim Silva e Luna assumiu.

O militar, durante a posse, disse que o desafio seria conciliar os interesses dos acionistas da estatal e dos consumidores. Mas Silva e Luna também acabou caindo pelos mesmos motivos. Em 2022, o químico José Mauro Ferreira Coelho assumiu ainda mais pressionado.

A renúncia do último presidente da estatal veio logo depois de a Petrobras anunciar um reajuste de 14,2% no preço do diesel e de 5,2% na gasolina. Ele já havia sido demitido por Bolsonaro, mas aguardava assembleia de acionistas aprovar seu sucessor. O aumento, de acordo com a empresa, foi motivado pelas mudanças nos preços internacionais.


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