CUT elogia reajuste do mínimo regional proposto pelo governo do RS
Fecomércio esperava máximo de 6% de reposição e critica Tarso Genro
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Nespolo criticou, entretanto, a ausência de uma proposta prevendo a troca de faixas salarias para para categorias como a dos motoboys e a adoção de uma politica permanente de reajuste do piso regional. Ele lembrou que as centrais sindicais estão examinando o projeto e, na Assembleia Legislativa, vão buscar ampliar a discussão em torno de uma política permanente.
O presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) criticou o reajuste. Zildo De Marchi lembrou que os empresários são contra o piso regional. "Se (o governador) tivesse mandado (o projeto para a Assembleia Legislativa) com 6%, que é INPC, ainda se justifica, mas acima do INPC extrapola os parâmetros econômicos", disparou o representante das empresa.
"O projeto continua a nossa política de valorização do salário mímimo. Ainda não será o salário ideal,e não vai atender a demanda de 13% dos trabalhadores, mas no nosso entendimento é um aumento significativo", afirmou Tarso, em entrevista coletiva. Com o aumento, a faixa salarial mais baixa passa de R$ 700 para R$ 770. Os empresários pediam índice máximo de 6%, enquanto os trabalhadores queriam 13%.
Cerca de 300 trabalhadores integrantes de centrais sindicais fizeram manifestação nesta manhã, em Porto Alegre, para pedir 13% de reajuste do salário mínimo regional. O grupo se reuniu em frente à sede da Federação das Associações Comerciais e Serviços (Federasul) e seguiu até o Palácio Piratini, na Praça da Matriz.
Confira os valores novos em cada faixa a partir do reajuste:
Faixa I: R$ 770,00
Faixa II: R$ 787,73
Faixa III: R$ 805,60
Faixa IV: R$ 837,41