Dívida Pública Federal sobe em agosto para R$ 3,785 trilhões, diz Tesouro

Dívida Pública Federal sobe em agosto para R$ 3,785 trilhões, diz Tesouro

Emissões de papéis totalizaram R$ 75,634 bilhões

AE

Dívida Pública Federal leva em consideração os débitos internos e externos do País

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O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,98% em agosto, quando atingiu R$ 3,785 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional. Em julho, o estoque estava em R$ 3,748 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 42,71 bilhões em agosto. Já as emissões de papéis totalizaram R$ 75,634 bilhões, enquanto os resgates chegaram a R$ 81,517 bilhões, o que resultou em um resgate líquido de R$ 5,883 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,65% e fechou o mês passado em R$ 3,630 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 9,53% maior, somando R$ 154,75 bilhões no oitavo mês do ano.

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12 meses

A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 19,90% em julho para 18,26% em agosto. O prazo médio da dívida subiu de 4,17 anos em julho para 4,20 anos no mês passado. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,49% ao ano em julho para 10,76% ao ano em agosto.

Prefixados

A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 32,82% em julho para 33,19% em agosto. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia, de 33,64% para 34,95%. Os títulos remunerados pela inflação caíram para 27,54% do estoque da DPF em agosto, ante 29,60% em julho.

Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 3,94% em julho para 4,32% no mês passado. Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2018 é de 32% a 36%, enquanto os papéis remunerados pela Selic - de acordo com a última revisão do PAF - devem ficar entre 33% e 37%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 27% a 31% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

Estrangeiros

Os estrangeiros diminuíram a participação na dívida pública brasileira em agosto. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi caiu de 12,57% em julho para 11,92% no mês passado, somando R$ 432,74 bilhões. Em julho, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 453,36 bilhões.

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Os fundos de investimento continuaram os maiores detentores de papéis do Tesouro, com a participação passando de 26,30% em julho para 26,28% no mês passado. A parcela dos fundos de previdência aumentou de 24,58% para 25,11%, enquanto a participação das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 22,48% em julho para 22,88% em agosto. Já as seguradoras tiveram crescimento na participação de 3,90% para 3,94%.

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