Etanol no Rio Grande do Sul é o mais caro na semana, diz ANP

Etanol no Rio Grande do Sul é o mais caro na semana, diz ANP

Preço médio do combustível no estado ficou em R$ 6,623 o litro, acima do registrado a nível nacional (R$ 5,323)

AE

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Um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) constatou que o Rio Grande do Sul teve o etanol mais caro da semana. O preço do combustível foi verificado a R$ 7,890 o litro em um posto do Estado, e valor médio do etanol no RS ficou em R$ 6,623. 

O valor do etanol no Rio Grande do Sul vai na contramão da maior parte do Brasil. De acordo com a ANP, o combustível ficou mais barato em 16 estados e no Distrito Federal. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,29 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,883, foi verificado em Mato Grosso. O valor médio nacional do combustível recuou 2,17% na semana em relação à anterior, de R$ 5,441 para R$ 5,323 o litro.

O preço médio do etanol subiu em outros dez estados. Em São Paulo, a cotação média caiu 2,75% na semana, ficando a R$ 5,049 o litro. O Distrito Federal foi a unidade da federação com maior recuo na semana, de 3,17%, a R$ 6,146/litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 6,16%. O estado com maior alta no período foi Alagoas, com 10,35% de valorização mensal do etanol, para R$ 5,746.

Competitividade

O etanol recuperou a competitividade de preços frente à gasolina nos estados de Goiás e Mato Grosso após algumas semanas em que o combustível fóssil era mais vantajoso em todas as Unidades da Federação, mostra levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Goiás, a paridade ficou em 68,46% e em Mato Grosso, em 69,14%.

Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 72,94% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo, embora a diferença tenha caído frente à semana anterior. Em São Paulo, a paridade continua se aproximando dos 70%, mas ainda está acima desse patamar, em 72,73%.

Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.


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