Facilitação tributária contribui para crescimento do Brasil, afirmam economistas

Facilitação tributária contribui para crescimento do Brasil, afirmam economistas

Painelistas falaram sobre empreendedorismo e carga tributária no segundo dia do Fórum da Liberdade

Karina Reif / Correio do Povo

Tom Palmer defendeu a simplificação do sistema tributário

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Evocando o economista escocês Adam Smith, o membro sênior do Instituto Cato e vice-presidente de programas internacionais da Atlas Economic Research Foundation, Tom Palmer, defendeu, durante o segundo dia do 25º Fórum da Liberdade, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) em Porto Alegre, nesta terça-feira, que a facilitação dos tributos pode ajudar o Brasil a se tornar o país do futuro. Para ele, é possível mudar a cultura para garantir a liberdade do empreendedorismo. “O Brasil do futuro precisa de duas coisas: governo limitado e impostos fáceis e baixos”, ressaltou.

Fazendo parte do mesmo painel, “Portas de Acesso à Prosperidade”, o economista Paulo Rabello de Castro classificou o sistema tributário do Brasil como um “manicômio”. Segundo ele, o país é muito lento para chegar ao óbvio. “Demoramos para perceber que teríamos que acabar com a inflação”, disse. “O Brasil se prepara para administrar um problema novo, que é prosperidade. Como crescer preservando o planeta?”, questionou.

Para Rabello, além de aprender a respeitar o contribuinte, o governo brasileiro, ainda precisa abrir outras portas, como o investimento na educação. “Nossa educação não é eficaz, porque nossos professores não são. Temos que universalizar o acesso digital para que, em 2037, possamos ter uma população mais informada e preparada”, observou, lembrando o tema deste ano do fórum que é “2037: que Brasil será o seu?”

Atento aos debates, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter avaliou que os empreendedores do Brasil enfrentam, além da alta carga tributária, uma elevada burocracia. “Essa demora para abrir, e até para fechar, uma empresa tem custos enormes”, destacou. Ele também falou da legislação trabalhista, que seria um limitador para os empresários.

Ainda nesta terça-feira no Fórum da Liberdade, foi revelado pelo Instituto Liberdade que o Brasil avançou em liberdade econômica subindo 14 posições no ranking mundial.

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