Fazenda vai ao TCU para não cumprir piso da Saúde em 2023

Fazenda vai ao TCU para não cumprir piso da Saúde em 2023

Aplicação desse patamar mínimo de investimento significaria um aumento de gastos de até R$ 20 bilhões

AE

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O Ministério da Fazenda encaminhou uma consulta formal ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a possibilidade de descumprir o piso constitucional da Saúde. A aplicação desse patamar mínimo de investimento significaria um aumento de gastos de até R$ 20 bilhões para a União. Ou seja, o governo quer evitar essa despesa adicional. No caso do piso da Educação, cujo piso também voltou a vigorar com o fim do teto de gastos e adoção do novo arcabouço fiscal, as despesas já estão acima do mínimo exigido e não precisam ser complementadas.

No documento, que foi enviado à Corte na noite de quinta-feira, 28, a equipe econômica afirma que o governo recompôs o Orçamento deste ano seguindo a premissa do teto de gastos, e que a retomada dos pisos está prevista para 2024. Alega, ainda, que antecipou a discussão do novo marco de maneira diligente e que não é necessário reengatilhar, fora do planejamento orçamentário, novas despesas nessas duas áreas. A pasta também pondera ao TCU que os programas sociais foram restabelecidos e que não entende ser o caso de incorporar um piso não previsto.

"Antecipamos o processo legislativo e aprovamos o novo arcabouço fiscal antes do tempo previsto na PEC da Transição, em benefício da economia brasileira. Não nos parece correto penalizar a boa gestão da economia", disse ao  o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.

A autorização do TCU, porém, não é certa. Esta semana, a Corte recomendou o arquivamento de proposta que pedia o não cumprimento desses pisos em 2023.

 


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