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Fiergs questiona manutenção da taxa Selic a 13,75%: "Nada justifica"

Presidente Gilberto Porcello Petry afirmou que ciclo de redução dos juros no Brasil deve começar

Selic permanece no menor nível da história desde março do ano passado | Foto: Raphael Ribeiro / BCB / CP

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), através do presidente Gilberto Porcello Petry, questionou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa Selic a 13,75%, após a reunião desta quarta-feira. "A indústria não aceita esse nível de juros, ela sofre para obter seu capital de giro, e com essa taxa, não suporta tomar dinheiro no sistema bancário para tocar seus negócios", afirmou. Conforme Petry, "nada justifica juros de 13,75% ao ano, oito pontos acima de uma inflação que registrou 5,6% nos últimos 12 meses". 

Na avaliação da Fiergs, a redução da taxa precisa ser iniciada o quanto antes. O presidente lembra que o aumento dos juros no Brasil iniciou antes dos demais Bancos Centrais do mundo e ocorreu de forma muito rápida e intensa, de modo que muitos efeitos já apareceram e outros ainda serão sentidos na economia nos próximos meses.

Para o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, o governo precisa apresentar o arcabouço fiscal. "Enquanto não fizermos nosso dever de casa, com o governo se comprometendo com uma trajetória sustentável da dívida pública mediante apresentação de arcabouço fiscal robusto, pressões para baixar os juros na canetada só aumentam o risco de esse patamar seguir alto". "A manutenção da taxa é um prêmio aos especuladores e uma extorsão ao setor produtivo", afirmou em nota a Força Sindical

Correio do Povo