GM/RS e cegonheiros não chegam a acordo e fábrica continua paralisada

GM/RS e cegonheiros não chegam a acordo e fábrica continua paralisada

Operações do complexo automotivo eram feitas em regime de três turnos de trabalho

Heron Vidal

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Continua o impasse entre a General Motors (GM/RS) e as transportadoras Tegma e Transzero sobre o reajuste dos fretes. A montadora entrou no seu segundo dia de paralisação da produção de veículos — até então as operações do complexo automotivo eram feitas em regime de três turnos de trabalho.

Mais de 15 mil automóveis continuam estacionados entre os pátios da GM e os, extras, do Velopark, em Nova Santa Rita, e autódromo de Tarumã, em Viamão. Enquanto não houver acordo os cegonheiros não farão o transporte de veículos dos pátios e a GM manterá a suspensão da produção. Hoje a montadora reiterou sua disposição de negociar. Os trabalhadores estão apreensivos, mas não com essa situação. Há o temor de corte um dos turnos de trabalho pela GM. Na Câmara de Vereadores de Gravataí haverá audiência pública às 14h desta quinta para o debate da questão.

Conforme o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (SMG), Valcir Ascari, os trabalhadores não paralisaram, “estão em casa por decisão da GM”. Participam da audiência o SGM e representantes da prefeitura. A GM produz mais de 1 mil carros por dia em Gravataí. O complexo emprega mais de 10 mil trabalhadores.

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