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Especial

Grandes bancos pretendem aderir ao programa de renegociação de dívidas

Desenrola Brasil, proposto pela equipe econômica do governo, está previsto para começar em julho

| Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil / CP

Os bancos prometem aderir ao novo programa de renegociação de dívidas do governo federal. Quem tem saldo negativo de até R$ 100 poderá participar. Idealizado pela equipe econômica de Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, o Desenrola Brasil deve começar em julho. A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) disse ao R7 que participa da elaboração da medida “desde o início de sua formulação”.

Em nota, a organização afirmou que ela “acredita que o Programa Desenrola tem potencial para que o crédito possa continuar a ser concedido de forma segura e dentro das necessidades dos tomadores”. No total, são 114 instituições financeiras associadas à Febraban. Bradesco, Itaú e Santander são alguns deles. Confira aqui a lista completa.

À reportagem, o Bradesco confirmou que vai aderir ao programa. Ainda, o Banco do Brasil informou que “aguarda a regulamentação” do Desenrola para implementar as renegociações. “O Banco vai ampliar, sob o Desenrola, as soluções de renegociação de dívidas disponíveis a todos os nossos clientes”, prometeu o BB. Por sua vez, a Caixa detalhou que “os impactos operacionais e financeiros” da ferramenta ainda estão “em avaliação”.

Assim, a dúvida está em relação às instituições que não estão ligadas à Febraban. O Nubank, por exemplo. O R7 tentou contato com a companhia, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria.

O que será o Desenrola Brasil

O programa de renegociação de dívidas está em elaboração desde o início do ano. Ele dividirá o público em duas faixas. Os que recebem até dois salários mínimos e quem deve até R$ 5 mil. No processo, os débitos poderão ser parceladas em até 60 vezes. A iniciativa pode beneficiar 70 milhões de brasileiros com saldo negativo, segundo Haddad.

Para isso, será usado o FGO (Fundo de Garantia de Operações). Ou seja, os bancos credores terão acesso aos recursos do fundo para renegociar as dívidas. É um instrumento criado na pandemia que conta com quase R$ 10 bilhões.

R7