Grupo Equatorial Energia assume comando da CEEE-D e promete investimentos

Grupo Equatorial Energia assume comando da CEEE-D e promete investimentos

Novos gestores apresentaram um plano para os próximos cem dias da empresa

Felipe Samuel

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Com a promessa de melhorar o fornecimento de energia e da prestação de serviços em 72 municípios do Rio do Grande do Sul, a diretoria da CEEE Grupo Equatorial foi apresentada hoje, em coletiva de imprensa virtual. A solenidade ocorre uma semana após a confirmação da transferência do controle acionário da CEEE-D para a empresa. Os novos gestores apresentaram um plano para os próximos cem dias da empresa, que prevê, entre outras coisas, três novas subestações - na Zona Norte da Capital, em Santa Vitória do Palmar e Cerro Grande do Sul - e sete novas linhas.

Ao destacar que a empresa - criada em 2004 - atua em toda a cadeia de energia elétrica, o CEO da Equatorial Energia, Augusto Miranda, afirmou que a entrada no mercado gaúcho garante a presença do grupo do 'Oiapoque ao Chuí', com atuação em todas as regiões do país. Com receita líquida de R$ 18 bilhões registrada no ano passado, Miranda disse que um dos objetivos no RS é investir na melhoria do fornecimento de energia e atendimento aos usuários. "O plano de cem dias visa conhecer a realidade do RS nas áreas de concessão de forma a avançar com soluções".

Ao tomar posse como presidente da CEEE Grupo Equatorial, Maurício Velloso afirmou que é um desafio liderar uma empresa com uma história de 78 anos. Velloso explicou que o trabalho terá foco na recuperação da 'companhia do ponto de vista empresarial'. Natural de Ouro Preto, Minas Gerais, Velloso evitou detalhar os investimentos no RS, mas garantiu que existe planejamento para a criação de três novas subestações, sete novas linhas, 20 novos alimentadores, além da previsão de 1,8 mil novas ligações com obras em redes. Somente na subestação Porto Alegre 17, os investimentos previstos são da ordem de R $18,8 milhões.

Sobre o processo de transição, Velloso não descartou um plano de demissão voluntário. Ele ressaltou o desafio de buscar equilíbrio econômico e financeiro da companhia. "Precisamos ajustar a força de trabalho às necessidades da concessão. Em cima disso, vamos trabalhar. Um programa de demissão voluntário é uma alternativa que existe, que a gente utiliza nas nossas operações e que a gente também busca olhar o ciclo de vida de cada profissional, o momento de vida que cada um está no grupo, no seu trabalho", explicou.

Entre as medidas previstas pela nova direção, está a necessidade de reforçar o atendimento via canais digitais, por meio de aplicativos para celular, e presencialmente. "Vamos investir no estado acima do que se investia nos últimos anos, reforçando a nossa equipe de campo operacional para que a gente traga a melhoria na qualidade e fornecimento de energia", assinalou. Sobre mudanças, ele afirmou que vai 'respeitar a marca CEEE'. "Tem uma identidade com o consumidor, vamos manter a marca no início até avaliar melhor a situação", observou.

Diretor jurídico da Equatorial, José Sobral afirmou que o processo envolvendo a Associação de Engenheiros da CEEE, que move ação judicial pedindo ressarcimento das dívidas de patrocinadoras com a Fundação CEEE antes de transferência à empresa, vai ser avaliado nos próximos dias. A associação cobra uma dívida previdenciária de R$2,3 bilhões. "Temos que tomar pé da situação e ver como está a posição do Judiciário, já que a matéria está sub-júdice. É um litígio de maior complexidade e vamos aguardar o Judiciário para que a gente possa encaminhar uma solução definitiva a respeito do assunto", afirmou.
 


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