Inflação da baixa renda cai 0,45% em junho ante 0,67% em maio

Inflação da baixa renda cai 0,45% em junho ante 0,67% em maio

Segundo Fundação Getúlio Vargas, o índice acumulou alta de 1,52% no ano

AE

Segundo Fundação Getúlio Vargas, o índice acumulou alta de 1,52% no ano

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O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) registrou deflação de 0,45% em junho, após um avanço de 0,67% em maio, informou nesta quinta-feira, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 1,52% no ano. Em 12 meses, a taxa do IPC-C1 ficou em 2,43%.
 

Em junho, o IPC-C1 ficou abaixo da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que teve queda de 0,32% no mês. No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR também foi superior, aos 3,44%.

 

Alimentos, habitação e transportes

As famílias de baixa renda tiveram menos despesas com alimentos, habitação, transportes e comunicação em junho, o que levou o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) a uma deflação no mês. O IPC-C1 saiu de uma alta de 0,67% em maio para uma queda de 0,45% em junho.

 

Seis das oito classes de despesas registraram taxas de variação menores: Habitação (de 2,19% em maio para -0,96% em junho), Alimentação (de -0,29% para -0,78%), Transportes (de 0,31% para -0,39%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,81% para 0,39%), Comunicação (de 0,21% para -0,07%) e Despesas Diversas (de 0,26% para 0,20%). Os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 12,53% para -7,05%), hortaliças e legumes (de -1,10% para -7,61%), gasolina (de 0,11% para -3,05%), medicamentos em geral (de 1,18% para -0,06%), mensalidade para internet (de 1,44% para -0,26%) e cartório (de 3,30% para 2,12%), respectivamente.

 

Na direção contrária, houve elevação nos grupos Vestuário (de 0,52% para 0,93%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,15% para 0,21%), sob influência de itens como calçados (de -0,18% para 1,02%) e passagem aérea (de -7,24% para 13,60%). O IPC-C1 é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.

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