Inflação do aluguel desacelera na segunda prévia de julho, indica FGV

Inflação do aluguel desacelera na segunda prévia de julho, indica FGV

IGP-M subiu 0,32% ante 1,33% na primeira semana do mês

AE

IGP-M subiu 0,32% ante 1,33% na primeira semana do mês

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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) - usado para regular os contratos de aluguel - subiu 0,32% na segunda prévia de julho, ante avanço de 1,33% na mesma prévia de junho. A informação foi divulgada nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula aumento de 6,24% no ano e alta de 11,79% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de julho. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,15%, após a alta de 1,81% na segunda prévia de junho. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou elevação de 0,29% na leitura anunciada nesta terça-feira, depois de ter subido 0,35% no mês passado.

Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve avanço de 1,46%, após registrar aumento de 0,48%, na segunda prévia de junho. Na primeira prévia de julho, o IGP-M havia subido 0,55%. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia foi de 21 de junho a 10 de julho.

IPAs

A inflação agrícola desacelerou no atacado. Os preços dos produtos agropecuários subiram 0,21% na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de julho, após a alta de 4,71% apurada na segunda prévia de junho, diz a FGV. Os preços dos produtos industriais no atacado tiveram aumento de 0,12% na leitura anunciada nesta terça-feira, depois do aumento de 0,66% na segunda prévia de junho.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 1,72% na segunda prévia de julho, após aumentarem 0,78% na segunda prévia de junho.

Já os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 0,43% no índice divulgado hoje, ante elevação de 1,40% na segunda prévia do mês passado. Por fim, os preços das matérias-primas brutas tiveram redução de 1,97%, ante uma elevação de 3,49% na segunda prévia de junho.

Construção

O aumento na despesa com mão de obra acelerou o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) na segunda prévia do IGP-M. O INCC-M saiu de alta de 0,48% na segunda prévia de junho para elevação de 1,46% na segunda prévia deste mês. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,13% para 0,12% no período. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra saiu de 0,80% para 2,62%.

Os itens que mais pressionaram o INCC-M na segunda prévia de julho foram ajudante especializado (2,56%), servente (2,74%), carpinteiro de forma, esquadria e telhado (2,99%), pedreiro (2 70%) e eletricista (3,05%).

Já os recuos mais relevantes foram de cimento Portland comum (-1 56%), aluguel e máquinas e equipamentos (-0,89%), condutores elétricos (-1,83%), esquadrias de alumínio (-0,67%) e projetos (-0,22%).

Energia elétrica residencial

A tarifa de energia elétrica residencial recuou 0,60% dentro da segunda prévia do IGP-M. O item foi um dos principais responsáveis pela desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que saiu de 0,35% na segunda prévia de junho para 0,29% na segunda prévia de julho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Seis das oito classes de despesa que compõem o IPC-M registraram decréscimo em suas taxas de variação no período. A principal contribuição partiu do grupo Habitação, que saiu de 0,70%[ na segunda prévia de junho para 0,28% na segunda prévia de julho, tendo como destaque a tarifa de eletricidade residencial, que passou de alta de 0,83% para queda de 0,60%.

Os demais grupos com redução nas taxas de variação foram Vestuário (de 0,82% na segunda prévia de junho para -0,08% na segunda prévia de julho), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,81% para 0,59%), Despesas Diversas (de 1,46% para 0,63%), Comunicação (de 0,23% para 0,00%) e Transportes (de -0,17% para -0,21%).

As maiores influências foram dos itens roupas (de 0,90% para -0 43%), medicamentos em geral (de 0,74% para -0,07%), cigarros (de 2,74% para -0,38%), mensalidade para internet (de 2,71% para -0 20%) e automóvel novo (de 0,99% para 0,29%).

Na direção oposta, aumentaram mais os gastos com Alimentação (de 0,04% para 0,40%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,03% para 0,83%), com destaque para os laticínios (de 2,66% para 6 81%) e passagem aérea (de -6,62% para 25,82%).

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