Inflação sobe mais para famílias que ganham menos
Dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas nesta quarta-feira
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Em maio, o IPC-BR, que registra a inflação para todas as classes de renda, ao registrar variação de 0,52%, passou a acumular nos indicador nos últimos 12 meses alta de 6,57%, neste caso ficando acima 0,57 ponto percentual da inflação das famílias de menor renda.
Os dados do Ibre/FGV indicam deflação (inflação negativa) em quatro das oito classes de despesa componentes do índice. O grupo Alimentação recuou de 1,69% para 0,27%; Saúde e Cuidados Pessoais, de 1,68% para 0,94%; Vestuário (0,71% para 0,46%); e Transportes (0,68% para 0,58%).
Nestes grupos, os destaques partiram dos itens hortaliças e legumes, no grupo alimentação chegou a recuar 3,02 ponto percentual (de 5,52% para 2,5%); medicamentos em geral, no grupo Saúde e Cuidados Pessoais, recuou de 2,45% para 1,35%; roupas, no grupo Vestuário ( de 0,77% para 0,58%), fechando com gasolina, em Transportes, que caiu de 0,42% para uma deflação de 0,28%.
Em contrapartida, foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos Educação, Leitura e Recreação (que saiu de uma deflação de 0,40% para uma inflação de 0,69%, resultado 1,09 ponto percentual entre um período e outro; Habitação (0,73% para 0,84%); Despesas Diversas (0,36% para 0,77%); e Comunicação ( menos 0,03% para 0,06%).
Nestas classes de despesa, destacam-se no grupo Transporte, o item passagem aérea (que saiu de uma inflação negativa de 29,23% para uma alta de 13,9%); tarifa de eletricidade residencial, no grupo Habitação (2,41% para 3,94%), jogo lotérico, Despesas Diversas, ( de zero para 7,29%) e pacotes de telefonia fixa e internet, no grupo Comunicação (0,20% para 0,42%).
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