Metalúrgicos da GM adiam paralisação

Metalúrgicos da GM adiam paralisação

Empresa tem 72 horas para se manifestar sobre pagamento do PPR

Heron Vidal

Trabalhadores da GM aguardam resposta da empresa sobre PPR

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O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra), que se declara em estado de greve, aguardará resposta da General Motors (GM/RS) ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS) antes de votar proposta de greve na montadora. O Tribunal, acionado por uma petição do Sinmgra, fixou prazo de 72 horas para a GM/RS se pronunciar sobre a questão do pagamento da segunda parcela da PPR aos metalúrgicos – são 3,5 mil na fábrica da GM. A paralisação estava prevista para começar nesta sexta-feira.

De acordo com o presidente do sindicato, Valcir Ascari, a primeira parcela de R$ 8 mil, por trabalhador, já havia sido adiantada pela GM-RS. Mas o prazo para o pagamento integral da bonificação se encerrou no último dia 15. No entendimento do sindicato, se fossem cumpridas todas as metas em 2015 – o que não foi possível devido a queda nas vendas de veículos –, a categoria teria direito a R$ 14 mil de PPR.

O impasse entre as partes, segundo o dirigente, é sobre a diferença situada entre os R$ 8 mil e o máximo de R$ 14 mil “que temos direito. A GM entende que não há mais nada ser pago e nós não concordamos”, explicou Ascari.

Entre os dias 5 e 29 de fevereiro a GM-RS, que em primeiro de dezembro passado colocou 825 metalúrgicos do terceiro turno de trabalho em regime de lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho) até 30 de abril, entrará em férias coletivas. “Não tem nada a ver com crise na economia, é para ajustamento da linha de produção da fábrica”, interpreta Ascari.

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