Não entrar no leilão foi decisão de negócio, diz presidente da Shell

Não entrar no leilão foi decisão de negócio, diz presidente da Shell

Executivo afirmou que os blocos ofertados "não passaram no corte" da empresa por se tratar de "ofertas caras"

AE

Executivo afirmou que os blocos ofertados "não passaram no corte" da empresa

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O presidente da Shell Brasil, André Araujo, disse que não fazer ofertas na rodada de licitações do excedente da cessão onerosa, nesta quarta-feira, foi uma decisão de negócio tomada com base na estratégia de disciplina de capital do grupo. O executivo afirmou que os blocos ofertados "não passaram no corte" da Shell por se tratar de "ofertas caras".

"Temos uma posição bastante positiva com os blocos já adquiridos e os blocos de hoje não passaram no nosso corte de aprovação. O grupo Shell vem adotando em 2019 uma postura de disciplina de investimento muito grande e essa nossa decisão foi tomada depois de um processo bem desafiante interno de (análise) todas essas propostas", disse Araujo, ao fim da rodada. 

Coube à Petrobras, com a ajuda das chinesas CNOOC e CNODC, salvar o megaleilão de pré-sal promovido pelo governo nesta quarta-feira. Ao todo, a estatal e sócias pagaram 66% dos R$ 106 bilhões de bônus de assinatura cobrados dos vencedores - R$ 69,96 bilhões. Duas das quatro áreas ficaram sem oferta e não foi oferecido ágio pelas outras duas que foram vendidas. Apesar da falta de competição, Araujo afirmou ter considerado o leilão do excedente da cessão onerosa um sucesso. Ele não descartou a participação da Shell no leilão de outras áreas do pré-sal marcado para a quinta-feira.

"Amanhã é amanhã. São novos blocos, novas áreas e nova avaliação", disse. A decisão de não participar do megaleilão desta quarta-feira foi tomada em 23 de outubro pela Shell. "Tomamos uma decisão de negócio olhando todas as perspectivas de investimento do grupo e outros projetos em andamento", frisou.

 

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