Pacheco, Lira, Haddad e presidente do BC se reúnem para debater novo marco fiscal e taxa de juros

Pacheco, Lira, Haddad e presidente do BC se reúnem para debater novo marco fiscal e taxa de juros

Empresários e representantes do setor produtivo também participam do encontro, que vai ocorrer nesta terça, em Brasília

R7

publicidade

Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto, se reúnem nesta terça-feira (23) para discutir o arcabouço fiscal, a reforma tributária e o cenário econômico do Brasil. A reunião ocorre na residência oficial do Senado, no Lago Sul, em Brasília, com a participação de empresários, representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e do setor produtivo. 

Ainda nesta terça, o relator do novo marco fiscal, Cláudio Cajado (PP-BA), se reúne com líderes da Câmara para apresentar uma nova versão do relatório que vai ao plenário nesta semana. A depender da recepção das lideranças, o texto pode ir à votação ainda hoje. 

Na segunda (22), Haddad se reuniu com Cajado e mostrou-se otimista para a aprovação do projeto de lei que vai substituir o teto de gastos.

"O que ele [Cajado] me trouxe aqui foram emendas para deixar mais claras contas erradas que foram feitas, como evitar interpretações erradas, dar mais clareza, promover pequenas alterações que impedem má interpretação. Foi mais [sobre] redação, para deixar mais claro algumas coisas, de confusão de contas. Estamos em um bom caminho. Cajado falou que está confiante que vota esta semana", afirmou Haddad.

O relatório do projeto recebeu cerca de 40 emendas desde que foi divulgado, na semana passada. Cajado tem falado que trabalha para contemplar a visão da maioria dos parlamentares, com o objetivo de que não sejam apresentados destaques e emendas em plenário no momento da votação.

Uma das principais discordâncias envolve a inclusão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no limite de gastos e a limitação do avanço dos gastos públicos a 2% por ano — em vez de até 2,5%, como proposto pelo Executivo.

Outro ponto diz respeito à manutenção do Fundo Constitucional do DF na lista de despesas que podem ficar fora do limite de gastos do governo. O fundo é uma verba repassada pelo Executivo federal para financiar a Segurança Pública, a Saúde e a Educação da capital do país.

Segundo parlamentares da bancada do DF, se o projeto for votado da maneira que está, o governo terá problemas para pagar a folha dos servidores, além de não conseguir fazer novas contratações.


Azeite gaúcho conquista prêmio internacional

Produzido na Fazenda Serra dos Tapes, de Canguçu, Potenza Frutado venceu em primeiro lugar na categoria “Best International EVOO” do Guía ESAO

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895