Padilha evita definir data e diz que votação da taxação de fundos deve ser até semana que vem

Padilha evita definir data e diz que votação da taxação de fundos deve ser até semana que vem

Projeto tramita em urgência constitucional e tranca a pauta desde sexta-feira

AE

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, evitou definir uma data para a votação do Projeto de Lei (PL) sobre a taxação de fundos de alta renda (exclusivos e offshore), e deixou em aberto ao falar que o texto deve ser votado até a próxima semana. O PL tramita em urgência constitucional e passou a trancar a pauta do plenário a partir do dia 13. De acordo com o ministro, o "fundamental" é que se tenha o relatório acordado entre a Câmara e o governo.

Conforme mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), mesmo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fora do Brasil, líderes e vice-líderes da Casa decidiram votar nesta semana, entre terça e quarta-feira, o PL. Padilha, contudo, evitou garantir o dia da votação do projeto.

"O governo tem acordo com relatório apresentado pelo relator Pedro Paulo, tem conversado com as bancadas. Estava marcado para ser votado na semana que vem. Na última semana, os líderes trataram junto com o presidente em exercício de votar essa semana, à medida que tranca a pauta", explicou o ministro, em coletiva a jornalistas nesta segunda-feira, 16. "Vamos continuar dialogando, se pode votar essa semana ou na próxima semana", declarou.

A taxação dos fundos faz parte do pacote do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aumentar a arrecadação e, dessa forma, atingir a meta de zerar o déficit das contas públicas no ano que vem. O tema já está consensuado, mas o relatório final deve passar ainda por alguns ajustes técnicos, que não alteram a essência do projeto.

Reunião da cúpula do governo

A votação do PL e as prioridades do governo no Congresso foram debatidas no período da manhã desta segunda-feira, durante reunião da cúpula do governo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Seguindo na Câmara, o ministro falou que a expectativa é que o PL que cria as debêntures de infraestrutura, emitidas por concessionárias de serviços públicos, entre na pauta "o mais rápido possível". "Vamos continuar na Câmara buscando a votação da lei de debêntures".

Reforma tributária

No Senado, o ministro disse que, nesta semana, haverá reuniões com o relator da reforma tributária na Casa, Eduardo Braga (MDB-AM), para tratar sobre o relatório da matéria. "A expectativa no calendário estabelecido é que, no final de outubro, seja apresentado este relatório na CCJ e que a gente possa garantir a votação em novembro no Senado e concluir a aprovação da reforma tributária ainda este ano", afirmou.

Apostas esportivas

Na Casa comandada por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Padilha também citou como prioridade o PL que regulamenta a aposta esportiva. "O presidente <i>[Lula]</i> reiterou a prioridade do governo na relação com o Congresso Nacional da aprovação do plano feito pelo ministro Haddad de consolidação do ambiente macroeconômico do país, de reorganização do nosso orçamento e da garantia das metas fiscais estabelecidas pelo governo", afirmou.


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