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Para importadores, Petrobras reagirá à alta do petróleo só na próxima semana

Segundo presidente da entidade representativa, posicionamento imediato "seria uma precificação de risco"

Petrobras deve aguardar uma estabilização da cotação para divulgar posicionamento | Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil / CP

Importadores de petróleo e derivados apostam que a Petrobras não vai rever os seus preços nesta sexta-feira. Com isso, a perspectiva é que também eles não se movimentem. A Associação dos Importadores de Combustíveis (Abicom) aguarda um posicionamento da estatal para a semana que vem, segundo o presidente da entidade, Sérgio Araújo. "Agora, seria uma precificação de risco. É muito especulativo neste momento. A Petrobras deve aguardar uma estabilização da cotação, o que deve acontecer na próxima semana", diz. 

Os importadores têm papel relevante no mercado interno e costumam pressionar a estatal pelo reajuste dos preços para que também eles tenham espaço para acompanhar o mercado internacional. Por isso, a visão do economista e coordenador técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), Rodrigo Pimentel, é que a posição dos importadores terá influência na reação da Petrobras.

A associação tem recorrido ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Abicom) toda vez que avalia que a Petrobras atua descolada do mercado externo. Nessas ocasiões, o argumento é que, ao segurar os preços internos, a empresa impede a livre a concorrência no mercado. A Petrobras, por meio de sua assessoria, informou que não irá se posicionar sobre a alta do petróleo. 

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta sexta-feira, que o ataque de Donald Trump ao Irã deve impactar no preço do combustível. Bolsonaro disse que a gasolina já está alta e, se seguir subindo, "complica". "Vamos ver nosso limite", declarou. O presidente deve se encontrará com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, para avaliar a ação militar dos EUA. Depois isso, segundo o mandatário, é que deve se posicionar sobre a morte do general iraniano.

AE