Petróleo afunda após semana de perdas vertiginosas

Petróleo afunda após semana de perdas vertiginosas

Quedas foram provocadas pela preocupação dos investidores com um aumento do número de casos de Covid-19 na China

AFP

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O petróleo acelerou sua queda nesta sexta-feira (18), após uma semana de perdas vertiginosas provocadas pela preocupação dos investidores com um aumento do número de casos de Covid-19 na China, assim como com um panorama econômico mundial deprimido.

Por volta das 12h10 (horário de Brasília), o barril do West Texas Intermediate (WTI) americano para entrega em dezembro perdia 3,91%, a US$ 78,45. Com entrega em janeiro de 2023, seu equivalente europeu, o Brent do Mar do Norte, caía 3,85%, a US$ 86,32 por barril.

"Os preços do petróleo continuam caindo em um contexto de perspectivas econômicas cada vez mais sombrias e de um aumento dos casos de coronavírus na China", afirmou Craig Erlam, analista da Oanda.

"O petróleo caminha para uma perda semanal considerável" de 12% para o WTI, e 10%, para o Brent, "devido à intensificação dos temores relacionados com as perspectivas sombrias da demanda", disse Lukman Otunuga, analista da FXTM.

A China, "o maior importador de petróleo do mundo, enfrenta seu pior surto de covid-19 em meses", enfatizou Otunuga. A Comissão Nacional de Saúde da China (NHC) reportou ontem o maior número de novos casos de coronavírus no país desde abril.

Esse salto de casos pode "provocar novas restrições e confinamentos, ameaçando a demanda na segunda maior economia do mundo", continuou Erlam.

As duas referências mundiais de petróleo bruto se aproximam de suas cotações de setembro, quando se situavam em seu nível mais baixo desde janeiro.

No mês passado, essa contração de preços levou a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) a reduzirem drasticamente a meta de produção em 2 milhões de barris por dia a partir de novembro.


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