Petrobras manterá proposta de reter dividendos extraordinários na próxima assembleia, em abril

Petrobras manterá proposta de reter dividendos extraordinários na próxima assembleia, em abril

Assembleia Geral Ordinária (AGO) está prevista para 25 de abril

Estadão Conteúdo

Estatal confirmou pagamento de R$ 14 bilhões, chegando a R$ 72,4 bilhões em dividendos em relação ao ano de 2023

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A Petrobras confirmou que irá propor o pagamento apenas dos dividendos ordinários aos seus acionistas na próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO), prevista para 25 de abril, deixando a decisão sobre uma remuneração extra para outro momento. A informação consta de documento enviado nesta sexta-feira, 22, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A estatal confirmou o pagamento de R$ 14.203.871.065,91, com data base da posição acionária no dia da AGO. Com isso, em relação a todo o ano de 2023, a estatal terá pago R$ 72,4 bilhões em proventos a seus acionistas.

O pagamento ocorrerá de acordo com o seguinte cronograma proposto: uma parcela de R$ 7.101.935.532,96, com pagamento no dia 25 de maio de 2024; uma parcela de R$ 7.101.935.532,95, com pagamento em 20 de junho de 2024. A remuneração total aos acionistas será de R$ 76.060.961.388,41, sendo R$ 72.418.772.428,41 como dividendos e R$ 3.642.188.960,00 como recompra de ações, confirmou a estatal.

A proposta de remuneração foi decidida em uma tensa reunião do conselho de administração em 7 de março. A proposta da diretoria da companhia, de pagar metade dos dividendos extraordinários aos acionistas, não foi levada à votação, segundo ata divulgada nesta sexta-feira.

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Na reunião, do início de março, foram discutidas apenas as propostas dos membros do CA indicados pelo governo, de reter 100% dos dividendos, e dos indicados pelos acionistas minoritários, de distribuir 100% dos proventos, sendo que estes últimos foram derrotados. Com o apoio da representante dos empregados no conselho, Rosângela Buzanelli, a proposta do governo de reter 100% dos ganhos extras predominou, para frustração do mercado, que puniu a companhia com uma queda de mais de R$ 50 bilhões de valor de mercado em um dia.

A tendência agora é que, em algum momento, esses proventos sejam distribuídos aos acionistas, principalmente depois que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ganhou uma cadeira no órgão máximo da estatal, com a indicação do secretário-executivo adjunto da pasta, o advogado Rafael Dubeux, e vem tentando convencer o governo sobre o benefício do pagamento para as contas da União, acionista majoritário da Petrobras.


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