PGE vai recorrer de liminar que suspende reajuste do mínimo regional

PGE vai recorrer de liminar que suspende reajuste do mínimo regional

Decisão ocorre um dia após aprovação do aumento dos vencimentos do Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública

Samantha Klein / Rádio Guaíba

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A Procuradoria-Geral do Estado vai ingressar com um recurso contra a decisão que proíbe, liminarmente, o reajuste do salário mínimo regional. Já a Central do Trabalhadores do Brasil no Rio Grande do Sul pretende ingressar como parte interessada no processo. Nesta terça, a desembargadora Lúcia de Fátima Cerveira, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, acolheu a liminar da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio). A entidade alegou que conceder aumento no mínimo regional é inconstitucional em um segundo semestre de ano eleitoral.

Os procuradores do Estado ainda não receberam a decisão do Tribunal de Justiça, mas garantem uma resposta nos próximos dias. A vitória judicial da entidade que representa os comerciantes ocorre um dia após a lei do reajuste ter sido publicada no Diário Oficial do Estado.

A suspensão do pagamento do mínimo regional ainda acontece um dia após a aprovação do aumento dos vencimentos do Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública. Segundo o presidente da CTB, Guiomar Vidor, a decisão é uma incoerência.

“Entendemos que essa questão deve ser revertida imediatamente. No momento em que deputados, secretários, governador e vice-governador, além dos membros do judiciário receberam reajuste, quando se trata dos trabalhadores, então, não podem receber? É uma grande incoerência que precisa ser ajustada”.

O mínimo regional tinha previsão de entrar em vigor a partir de fevereiro, com valor inicial de R$ 1.006,88 (faixa 1).

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