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Prévia da inflação de abril em Porto Alegre é a maior entre capitais, diz IBGE

Cidade gaúcha registrou IPCA-15 é de 1,27%

Reajuste na tarifa dos ônibus ajudou a aumentar o índice | Foto: Ricardo Giusti

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação, fechou em 1,27% em Porto Alegre no mês de abril, o valor mais elevado entre as capitais estudadas. No Brasil, o índice foi de 0,72%. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta na cidade foi impulsionada pelo aumento de 4,02% nos custos de manutenção dos transportes, com destaque para o preço dos combustíves. Por exemplo, o valor a ser pago pela gasolina nas bombas dos postos subiu, em média, 9,73% na comparação com março.

O etanol (de 2,64% para 2,74%) e o óleo diesel (de 0,67% para 1,06%) também escalaram, mas de forma mais leve. A capital gaúcha também liderou a variação do preço das passagens dos ônibus urbanos por causa do reajuste de 9,30% a partir de 13 de março. Outros meios de transporte, como o trem e o metrô, também tiveram seus preços reajustados em algumas áreas pesquisadas. No primeiro, foi de 23,89%, vigente desde a mesma data.

Saúde e cuidados pessoais apresentaram variação mensal de 1,49% em Porto Alegre. Os vilões nesta seção foram os cuidados pessoais (+1,97%) e o reajuste nos serviços laboratoriais e hopitalares (+4,16%). É válido mencionar também a alta dos remédios (0,72%), refletindo parte do reajuste anual, em vigor desde 31 de março, cujo teto é de 4,33%.

O grupo de Alimentação também teve alta significativa, 1,21%, impulsionada pelo aumento no preço da alimentação no domicílio (2,08%). Entre os itens que mais pesaram na mesa do consumidor porto-alegrense estão a batata-inglesa (10,69%), o tomate (29,8%), a cebola (28,19%), banana d'água (13,39%), mamão (8,39%) e peixes (2,61%). Entre as quedas mais significativas estão a maçã (8,49%), o abacaxi (7,86%) e o feijão preto (2,37%).

A seção de Habitação (0,15%), vestuário (0,91%), (0,06%) foram as outras escaladas registradas na Capital. Os grupos que tiveram deflação foram artigos de residência (-0,07), despesas pessoais (-0,15%) e comunicação (-0,08%). Regionalmente, Salvador (1,06%), Fortaleza (0,99%) e Recife (0,90%) ficaram com as maiores altas depois da capital do Rio Grande do Sul. Enquanto isso, apenas Goiânia (-0,01%) registrou deflação em abril, em função, especialmente, da queda nos preços da gasolina (-1,62%) por lá.

No acumulado do ano, a variação do IPCA-15 em Porto Alegre soma 2,19%. Para o cálculo, os preços foram coletados no período de 16 de março a 12 de abril de 2019 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de fevereiro a 15 de março de 2019 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

Correio do Povo