Preço da casa própria sobe quase 3% no primeiro semestre

Preço da casa própria sobe quase 3% no primeiro semestre

Variação inferior à inflação eleva para R$ 8.082 o valor médio do metro quadrado disponível para venda, mostra FipeZap

R7

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O preço médio de venda de imóveis residenciais no Brasil subiu 0,47% em junho, após avançar 0,41% no mês anterior. Com a variação, o Índice FipeZap, que acompanha o valor dos imóveis nas 50 principais cidades do país, fechou o primeiro semestre em alta de 2,96%.

A oscilação eleva para R$ 8.082 o valor médio do metro quadrado disponível para venda. Isso significa dizer que para pôr as mãos nas chaves de um apartamento-padrão, com 65 m² e até dois dormitórios, é necessário desembolsar, em média, pouco mais de R$ 525 mil.

Nos primeiros seis meses deste ano, a alta nominal dos imóveis foi verificada em 48 das 50 cidades que integram o indicador. Ainda assim, a alta é inferior à inflação ao consumidor (5,5%) aguardada e à variação do IGP-M (+8,16%) para o mesmo período.

A alta do FipeZap no primeiro semestre é impulsionada pelas variações de preço registradas em 15 das 16 capitais, com destaque para Goiânia (+11,43%), Vitória (+9,94%), Curitiba (+7,14%), João Pessoa (+6,83%) e Campo Grande (+6,07%).

Já na comparação dos últimos 12 meses, o indicador acumula um avanço nominal de 6,1%, variação também inferior à inflação oficial (+11,91%) e à inflação do aluguel (+10,7%) no mesmo horizonte temporal. No período, apenas a cidade de São Leopoldo (RS) viu os preços caírem (-0,66%).

Cidades

Na análise de todos municípios que integram o FipeZap, Balneário Camboriú (SC) se manteve como o local mais caro para comprar um imóvel no Brasil, com o preço do metro quadrado na casa dos R$ 10.093. Os valores na cidade acumulam valorização de 7,34% no primeiro semestre e de 23,77% nos últimos 12 meses.

O município catarinense, conhecido pelos grandes edifícios, é acompanhado de perto por São Paulo (SP), que acumula valorização superior a 2,38% no valor do metro quadrado nos primeiros seis meses deste ano (R$ 9.936). Agora, para se tornar proprietário de um imóvel de 65 m² na capital paulista é preciso pagar, em média, mais de R$ 645 mil.

Também aparecem com cotação do metro quadrado acima da média nacional as cidades do Rio de Janeiro (RJ), Itapema (SC), Vitória (ES), Florianópolis (SC), Itajaí (SC), Brasília (DF) e Barueri (SP). Nas localidades, cada espaço mínimo de terra construído custa, respectivamente, cerca de R$ 9.778, R$ 9.531, R$ 9.351, R$ 9.063, R$ 8.738, R$ 8.616 e R$ 8.097.

Na outra ponta do índice, a cidade de Betim (MG) segue com o metro quadrado mais barato do Brasil, de R$ 3.341. O município mineiro é seguido por Pelotas (RS), São Vicente (SP) e São José dos Pinhais (PR). Nos municípios, cada espaço mínimo de terra está avaliado em R$ 3.949, R$ 4.088 e R$ 4.117, respectivamente.


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