Produção industrial recua 1,3% em março, aponta IBGE

Produção industrial recua 1,3% em março, aponta IBGE

Em 2019, valor acumulado negativo é de 2,2%

Correio do Povo

Baixo índice reflete a diminuição em três das quatro grandes categorias econômicas

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A produção industrial nacional recuou 1,3% em março, na comparação com fevereiro deste ano, eliminando o crescimento de 0,6% observado no mês anterior, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgadas nesta sexta-feira. Em 2019, a indústria acumula queda de 2,2%. Em relação com o mesmo período do ano passado, houve queda de 6,1%, mais intensa desde maio de 2018.

O baixo índice reflete a diminuição em três das quatro grandes categorias econômicas: bens intermediários (-1,5%), bens de consumo duráveis (-1,3%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-1,1%). O setor produtor de bens de capital (0,4%) apontou a única taxa positiva nesse mês e marcou o segundo avanço consecutivo.

Dezesseis dos 26 ramos pesquisados tiveram redução em sua produção: a principal influência negativa foi em produtos alimentícios, que recuaram 4,9%. Outras contribuições negativas importantes vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,2%), de coque (subproduto do carvão mineral), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,7%), de indústrias extrativas (-1,7%) e de outros produtos químicos (-3,3%). No penúltimo item, os censitários destacam os efeitos negativos do rompimento da barragem em Brumadinho. Na contramão das reduções, entre aqueles que ampliaram a produção, o melhor desempenho foi o de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que avançou 4,6%.

Queda acumulada de 2,2% no ano

No índice acumulado entre janeiro e março de 2019, frente a igual período do ano anterior, a indústria recuou 2,2%, com resultados negativos nas quatro grandes categorias. O índices de queda também se repetiram em 21 dos 26 ramos, em 55 dos 79 grupos e em 56,9% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a das indústrias extrativas (-7,5%) exerceu a maior influência negativa. Entre as que avançaram estão coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,2%), bebidas (5,0%) e de produtos de metal (5,4%).


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